Otoniel M. de Medeiros
Marcos 14.25:
“Em verdade vos digo que jamais beberei do fruto da videira, até àquele dia em
que o hei de beber, novo, no reino de Deus.”
Os discípulos deram continuidade à celebração da
Ceia do Senhor (I Co 11.23-34); como entender Mc 14.25? Deduzimos que o Senhor
Jesus na instituição da Ceia do Senhor participou do pão e do vinho. O Dr.
Russel na Bíblia Shedd, comenta: “Jesus consagra-se para a morte pelo Seu voto
de nazireu (Nm 6.1-21), enquanto prediz a sua ressurreição.”
Nos quarenta dias após a ressurreição há uma
convivência harmoniosa entre o Senhor e os seus discípulos, testemunhas
escolhidas por Deus. É uma profunda relação entre o imortal e o mortal, é o
Senhor no domínio da morte; abre-se entre eles uma dimensão do Reino de Deus.
Este quadro ajusta-se perfeitamente ao Milênio, na forma como eu creio. É
possível a relação do ressurreto com o mortal, não outra forma. Não são
relações de espíritos, mas relação de corpos. A transfiguração, Mt 17.1-12, é
outro exemplo.
A
transfiguração, que é um cumprimentos de Mt 16.28: “Em verdade vos
digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam
vir o Filho do homem no seu reino.”, é também uma interseção entre o nosso
mundo e o Reino de Deus.
Nestes quarenta dias diferenciados, entendo que o
Senhor Jesus reúne-se com os seus discípulos, no mínimo uma vez, em forma de
Ceia do Senhor, e cumprem-se as Suas palavras em Mc 14.25. Os versículos seguintes
sinalizam isto:
Atos 1.4: “E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual disse ele, de mim ouvistes.”
Atos 10.41: “não a todo o povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos.”
Atos 1.4: “E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual disse ele, de mim ouvistes.”
Atos 10.41: “não a todo o povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos.”
A Ceia do Senhor com o seus discípulos, após a
ressurreição é o que chamamos A Ceia do Senhor no Reino de Deus (ou uma amostra em escala reduzida).
(Texto em construção, deixe a sua
opinião)
Nosso abraço na paz e sempre na paz.
Otoniel M. de Medeiros
8 comentários:
No caso Jesus ceiou no reino pois já estava ressurreto?
Sim estava ressurreto. É o que chamamos do relacionamento do imortal com o mortal, em corpos. Quero pensar que é uma cena em escala reduzida do que será As Bodas do Cordeiro (Ap19.7 e 9).
Provavelmente é um prenuncio do que há por vir. Poderá sim apontar para o período milenar na terra onde onde haverá um reinado de mil anos, literal ou simbólico ? difícil responder.O que sabemos de concreto é que tudo aponta para a glorificação da igreja, o encontro da noiva com o noivo, o aparecimento de novos céus e nova terra, a transformação total de toda criação decaída.Um ótimo tema Mestre. Grande Abraço....
Leandro, obrigado pela contribuição. Abraços na paz e sempre na paz.
Assim como a transfiguração, que é um cumprimento de Mt 16.28 apontando para o Reino, existem demais fatos que também apontam na mesma direção. São antegozos do futuro a desenrolar. A ressurreição de Cristo, o dia de Pentecostes, a segunda vinda de Cristo, dentre outros, levam a um vislumbre da realidade e confirmação inicial do Reino que está por vir (como acredito). O Reino, com sua natureza, sendo revelado por estágios.
No caso de Marcos 14.25 creio que o Reino, pelo momento das passagens de Atos, se refere ao fato do Senhor Ressurreto que assim como a transfiguração remete ao Reino.
Fiquem com Deus.
Cassimiro, obrigado e abraços.
Também acho que não.... Mas há quem diga que Jesus era Nazireu!!!!!!! Se foi, quebrou algumas regras do nazireado de (Nm 6) (Não cortar o cabelo, não beber bebida fermentada que no caso é o vinho, e evitar contato com os mortos). Já Sansão como nazireu desde nascença quebrou o voto do nazireado e sofreu as consequências.
O Dr Russe Shed diz que: "A figura do nazireado foi "refletida" na pessoa de Cristo, que sem ter sido nazireu, foi santo, imaculado, separado dos pecadores e inteiramente devotado à vontade de Deus" (fonte Bíblia Vida Nova pg 151 cap. 6).
Abração
Romildo Gurgel
Pastor Romildo, obrigado. Abraços.
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