JUSTIFICAÇÃO
PELA FÉ
(Resumo)
INTRODUÇÃO
Justificar significa tornar
justo, restituir à inocência. A justificação bíblica tem um sentido prático
mais profundo do que o aspecto puramente judicial, é um processo mediante o
qual o erro é corrigido, o mal se torna bem e o bem se torna melhor. A
justificação é o ato judicial de Deus para o pecador que deposita sua confiança
unicamente em Cristo, portanto, declarado justo aos Seus olhos, e livre de toda
culpa e punição.
Regeneração é revificação,
refortalecimento, recuperação moral e ou espiritual. É uma grande transformação
em todos aqueles que creem no Senhor Jesus, essa transformação é intimamente
ligada ao arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
Cremos que a regeneração é um ato irreversível de Deus.
Novo nascimento ou ato
regenerador, é a concessão da natureza divina ao homem (2 Pe 1.4). O Espírito
Santo é o agente da transmissão dessa nova natureza. É o momento em que o
Espírito de Deus se une ao Espírito do homem. Regeneração cristã é uma geração
divina (procriação). O nascimento é a condição de vida. Regeneração é um ato e
não processo. Uma vez nascido, nascido para sempre.
Santificação do nosso estado e
a justificação trata da nossa posição. Na justificação somos declarados justos,
na santificação nos tornamos justos. A justificação nos torna seguros, a
santificação nos faz sadios. Até ao pé da letra, por falta de santidade, muitos
estão doentes e outros até já morreram (1 Co 1.30).
JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
Consciência
é o senso abstrato de retidão e de erro. “Como pode o homem ser justo para com
Deus?” (Jó 9.2), disse Jó. Este é o grande problema que incomoda a vida do
pecador. O senso de pecado e da existência de Deus são universais na natureza
humana e a experiência leva essa sensibilidade para à consciência através da
observação e da reflexão.
A
justificação pela fé é o tema central das duas epístolas aos Romanos e aos
Gálatas. Foi o foco dos reformadores e na realidade a essência da mensagem do
apóstolo Paulo. “Lutero, orientado por sua profunda experiência sustentou que a
Justificação pela Fé era o artigo de uma igreja que se conservaria de pé ou
cairia; e o Dr Edward Harold Browne acrescentou que é também o artigo de uma
alma que se mantém de pé ou cai.” – Moule.
“Para
Tomás de Aquino e Pedro Lombardo, dentre outros eruditos da escola da Idade
Média, a justificação tinha um sentido semelhante ao da regeneração; e no
decreto do Concílio de Trento, a justificação é considerada equivalente à
santificação, sendo ali descrita como ‘não a mera remissão dos nossos pecados,
mas também a santificação e a renovação do homem interior’.” – Moule.
Então,
a justificação diz respeito à nossa posição perante Deus judicialmente, e não
ao nosso estado de vida moral e espiritual. “A
justificação no presente da vida do cristã, e se estende em duas direções: o
passado e o futuro. Trata do pecado e da culpa de ambas, judicialmente, e
estabelece o crente com eternamente justo na presença de Deus.” – Bancroft.
O
homem trabalha a justificação muito diferente do tratamento de Deus, o método é
divino e não humano. O homem justifica o inocente, Deus justifica o culpado; o
homem justifica à base do mérito; Deus justifica à base da misericórdia, diz
Bancroft. Rm 8.33: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus
quem os justiça”. Ainda, Rm 3,24: “justificados gratuitamente, por sua graça,
mediante a redenção que há em Cristo Jesus”.
Portanto,
o homem é justificado ou considerado reto no sangue de Cristo, ou seja, à base
da morte propiciatória de Cristo.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
1 João 5
18 Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado, aquele que nasceu de Deus o proteja, e o Malígno não o atinge.
19 Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Malígno.
20 Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Na paz e sempre na paz,
Otoniel Medeiros