sexta-feira, abril 12, 2024

EPISTOLA DE PAULO AOS FILIPENSES - CAP. 1

 

Otoniel Medeiros


EPÍSTOLA AOS FILIPENSES - ANÁLISE

(Esboço) - Ministração na Igreja de Cristo em Cidade Verde - Parnamirim - RN em 14/04/2024.


A carta aos Filipenses Jesus Cristo é apresentado como NOSSA ALEGRIA. Com pouca teologia Paulo, apóstolo, escreve aos filipenses, uma carta muito pessoal, é uma carta de um amigo para amigos, escreve como pai em CNristo. Como Filipos era uma colônia romana, Paulo encoraja os filipenses a viverem como cidadãos de uma pátria celestial.

  • Atos 16.6-40, relata a evangelização de Filipos por Paulo.
  • Uma carta escrita aproximadamente no ano 62 d.C.
  • Apesar de estar prisioneiro, é a carta da alegria.


CAPÍTULO 1

Destaquemos alguns versículos.

1.1-2: Saudação de Paulo e Timóteo. Juntamente com Timóteo, Paulo cumprimenta com a saudação padrão da Igreja Primitiva - graça e paz. Paulo não se identifica como apóstolo mas com Timóteo como servos. 

1.6: Até o dia Cristo. Deus assegura que estará com os crentes até a volta de Jesus.

1.7: Todos são participantes dessa graça. Nas algemas, na defesa e confirmação do evangelho, há participação da graça.

1.12: As coisas que me aconteceram. Não está preso aos problemas do passado ou do presente.

1.21: Cristo ou lucro. Vida santa abençoada e uma morte santa mais abençoada.

1.23: Estar com Cristo. Quando os cristãos morrem imediatamente estão com Cristo.

1.29: Sofrer e crer. Paulo ensina que tanto o sofrimento como a fé são dons de Deus.

APLICAÇÃO

1-Na Igreja a autoridade é diretamente proporcional ao serviço.

2-Nunca sejamos velhos demais para não usar a graça de Deus.

3-Crente não tem imunidade contra problemas, tem graça.


PONTO DE AFIRMAÇÃO

Como vivemos numa "colônia" do secularismo, a Palavra nos motiva a vivermos como cidadãos de uma pátria celestial.

Otoniel Medeiros

Vídeo correspondente (O link deste esboço está disponível na Descrição do vídeo):


segunda-feira, março 25, 2024

QUAL A LETRA QUE MATA?

 



2Co 3.6:  "Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; porquanto a letra mata, mas o Espírito vivifica! A relevância da Nova Aliança".

"2Co 3.6

Quem também. Ou: "E ele é quem"; ou: "Quem além deste poder, nos tornou ministros adequados." Fez-nos ministros capazes; antes, nos tornou ministros suficientes. Do novo testamento; antes, de uma nova aliança (Jeremias 31.31). O “Novo Testamento” não tem a mais remota conexão com o que chamamos de “Novo Testamento”, ou seja, o livro – que, na verdade, naquela época não existia. A palavra “testamento” significa testamento e, nesse sentido, não implica nem o hebraico berith nem o grego diatheke, ambos significando “aliança”. Em apenas uma passagem do Novo Testamento (Hebreus 9.16, Hebreus 9.17) diatheke significa um “testamento” ou “testamento”. Para saber mais, veja Efésios 3.7; Colossenses 1.25; 1Tm 1.11, 1Tm 1.12. Não da letra, mas do espírito. Em outras palavras, “não da Lei, mas do evangelho”; não daquilo que está morto, mas daquilo que está vivo; não daquilo que é mortal, mas daquilo que dá vida; não de escravidão, mas de liberdade; não de mutilação, mas de autocontrole; não do exterior, mas do interior; não de obras, mas de graça; não de ameaça, mas de promessa; não de maldição, mas de bênção; não de ira, mas de amor; não de Moisés, mas de Cristo. Este é o tema que São Paulo desenvolve especialmente nas Epístolas aos Romanos e aos Gálatas (ver Romanos 2.29; Romanos 3.20; Romanos 7.6, Romanos 7.10, Romanos 7.11; Romanos 8.2; Gálatas 3.10; Gálatas 5.4, etc.). Não da letra. Isto é, não da Lei Mosaica considerada um jugo de externalismo; um duro e inútil "farás" e "não farás"; um sistema que não possuía vida própria e não inspirava vida nos outros; um “imperativo categórico”, majestoso, na verdade, mas antipático e impiedoso. Tanto a Lei como o Evangelho foram escritos; cada aliança tinha seu próprio livro; mas no caso da Lei Mosaica existia o livro e nada mais; no caso do evangelho, o livro não era nada comparado ao espírito, e nada sem o espírito. Fora do espírito. Isto é, do evangelho que encontrou seu penhor e consumação no dom do Espírito. A Lei também era, em certo sentido, “espiritual” (Romanos 7.14), pois foi dada por Deus, que é Espírito, e era uma Lei santa; mas embora fosse tal em si (in se), era relativamente (per acidens) uma causa de pecado e morte, porque era dirigido a uma natureza caída e não inspirava nenhum espírito pelo qual essa natureza pudesse ser libertada (ver Romanos 7.7-25). ). Mas no evangelho o espírito é tudo; a mera letra não é nada (João 6.63). Porque a letra mata, mas o espírito vivifica. Este é um dos numerosos “textos” que foram primeiro mal interpretados e depois transformados, durante séculos inteiros, na base de sistemas errôneos. Sobre este texto, mais do que sobre qualquer outro, Orígenes, seguido pelos exegetas de mil anos, construiu o seu dogma de que a Escritura deve ser interpretada alegoricamente, não literalmente, porque “a letra” da Bíblia mata. A interpretação errônea é extravagantemente indesculpável e, como muitas outras, surgiu apenas do afastamento das palavras de seu contexto e, assim, da leitura de novos sentidos nelas. O contraste não é de forma alguma entre “o sentido exterior” e o sentido interior das Escrituras. “A carta” refere-se exclusivamente à “Lei” e, portanto, tem tão pouca referência à “Bíblia” que foi escrita antes da existência da maior parte do Novo Testamento, e apenas aborda uma pequena parte do Antigo Testamento. Mata. Surgem duas questões.

(1) O que e quem mata? E
(2) como isso mata?

As respostas parecem ser essas:

(1) a carta - a Lei considerada uma carta externa - impõe a sentença de morte àqueles que a desobedecem. Diz: “Aquele que fizer estas coisas viverá nelas”; e, portanto, implica, como costuma dizer, que aquele que os desobedecer será eliminado. É, portanto, uma ameaça mortal. Pois ninguém pode obedecer a esta Lei com perfeita obediência. E

(2) sendo o aguilhão da morte o pecado, a Lei mata ao levar diretamente ao pecado, na medida em que desperta a existência do princípio da concupiscência (Romanos 7.7-11; 1Co 1556; Gl 3.10, Gl 3.21). Mas o espírito dá vida. Este contraste entre uma aliança morta e uma viva é fundamental, especialmente nos escritos de São Paulo (Rm 2.27-29; Rm 7.6; Rm 8.11; Gl 5.8; 1Co 15.45). A Lei apedreja a adúltera; o evangelho diz a ela: "Vá e não peque mais".

(Extraído PULPIT)

Na graça e na paz,

Otoniel Medeiros

terça-feira, fevereiro 20, 2024

INÍCIO DE PROVÁVEL CUMPRIMENTO PROFÉTICO?

 

Mar Morto - Israel


Ez 47.1-12 (V.11)
Zc 14.8

O Mar Morto, que na realidade é um lago, é o ponto mais baixo da terra, mais de 400m abaixo do nível do mar. O Mar Morto está morrendo pelos desvios das águas do Rio Jordão e alguns afluentes. As cidades de Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Belá, eram nessa região. Era como o jardim do Senhor, campina do Jordão, bem regada antes do Senhor destruir Sodoma, Gomorra e a circunvizinhança (Gn 13.10).

Apesar de Ezequiel e Zacarias lançar um olhar profético muito amplo nos textos acima, em relação aos fenômenos naturais que acontecem hoje no Mar Morto, alguns observadores levantam algumas relações destes fenômenos com Ezequiel e Zacarias.

Com equilíbrio, sugerimos assistirem ao vídeo:




Abraços,

Otoniel Medeiros


segunda-feira, fevereiro 05, 2024

MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM

 

Dn 5

O império babilônico cai para os persas no momento do  banquete do rei Belsazar, uma festa da carne, ou seja:
  • dar louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de madeira e de pedra;
  • agredir os princípios do amor de Deus.
Esta semana o Brasil vive a grande festa da carne, também. A nossa oração é para que a Igreja, no corpo das igrejas locais, de coração humilhado, se levante a favor do céu, trazendo a Palavra de Deus, dando glória a Deus, em cuja mão está a vida de todos nós e nossos caminhos, sejamos pesados na balança e não achados em falta, pela Graça do Senhor Jesus, começando pelos Herdeiros da Cruz, da igreja local, Igreja de Cristo em Cidade Verde, Parnamirim - RN.

Na eterna Graça do Senhor Jesus,

Otoniel Medeiros

terça-feira, janeiro 30, 2024

A BESTA 666?

 



O número da Besta, 666, é número de ser humano provavelmente por Gematria, que é um método hermenêutico de análise das palavras em hebraico. Esse número é uma marca na mão direita ou na testa. Nenhum anticristo até aqui teve esse número. Este avanço científico tem uma relação forte com Dn 12.4, a multiplicação do saber.

Essa marca é uma opção e não um "contágio", pelo que entendemos de Ap 13.8: "E ela será adorada por todos os que habitam sobre a terra, aqueles que, desde a fundação do mundo, não tiveram os seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto". Os israelitas carregavem a lei de Deus em suas mãos e na testa para testemunhar a autoridade de Deus sobre suas ações e pensamentos (Dt 6.8). 

Os crentes têm o selo de Deus (Ap 7.3; 14.1; Êx 28.36-38) como símbolo do controle espiritual da fidelidade do coração e comportamento a Deus. 


A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos nós.


Otoniel Medeiros