domingo, setembro 14, 2025

O PROFETA HOJE


INTRODUÇÃO

Hoje, na vida da Igreja, o profeta não é aquele que traz uma “nova revelação” além das Escrituras, mas alguém que, em submissão à Palavra de Deus, é usado pelo Espírito para edificação, exortação e consolação (1 Co 14.3). A profecia, quando genuína, tem como centro a glorificação de Cristo (Ap 19.10) e a edificação do corpo de Cristo, nunca a autopromoção ou confusão.

Num tempo em que tantas vozes disputam a atenção do povo de Deus, torna-se essencial compreender biblicamente qual o lugar do profeta hoje, como discernir sua mensagem e qual a relevância desse ministério para a saúde espiritual da Igreja. Neste artigo destacaremos a profecia de origem de Deus, humana e maligna.

1 - A PROFECIA DE DEUS

Na Bíblia, o profeta verdadeiro fala em nome de Deus e suas palavras são fiéis à revelação divina: Deuteronômio 18:22 – “Quando o profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.” Aqui, o critério é a veracidade do cumprimento da palavra. Se não se cumpre, não procede de Deus. Jeremias 23:16 – os falsos profetas falavam “visão do seu coração” e não da boca do Senhor. 2 Pedro 1:21 – o verdadeiro profeta é movido pelo Espírito Santo, não por vontade própria. 

Ou seja, na Bíblia, o verdadeiro profeta não erra quando fala em nome do Senhor. No Novo Testamento, há instruções específicas: 1 Tessalonicenses 5:20-21 – “Não desprezeis as profecias, mas examinai tudo; retende o bem.” Aqui, Paulo reconhece que no meio da igreja podem aparecer profecias verdadeiras e outras misturadas com erro ou interpretação humana, por isso a necessidade de exame. 1 Coríntios 14:29 – “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.” Isso mostra que nem tudo o que é chamado “profecia” deve ser aceito sem discernimento. A comunidade deve julgar conforme a Palavra. Assim, diferente do Antigo Testamento, onde o profeta era a voz exclusiva de Deus para o povo, no Novo Testamento a igreja recebe o Espírito Santo e tem o dever de discernir e julgar a profecia.

Pode um verdadeiro profeta hoje errar?

Pela Bíblia - Antigo Testamento: o verdadeiro profeta não podia falhar, pois falava diretamente da parte do Senhor. Novo Testamento: há uma distinção. O dom profético é real, mas a Bíblia orienta a provar e julgar as profecias. Isso indica que, mesmo em alguém com dom profético, pode haver mistura da inspiração do Espírito Santo com impressões pessoais (1 Co 13:9 – “Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos”).

Ou seja: Uma pessoa hoje pode ser usada por Deus em profecia. Porém, ela não é profeta no mesmo nível de Isaías, Jeremias ou João. O profeta não mente mas erra por engano. Como Paulo disse, profetizamos em parte, portanto, pode haver erros humanos misturados. Daí a necessidade de “julgar” (1 Co 14:29) e “reter o bem” (1 Ts 5:21).

2 - A PROFECIA HUMANA

Base bíblica: Jeremias 23.16, 21: “Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam... não os enviei, contudo eles correm; não lhes falei, contudo eles profetizam” Ezequiel 13.2-3: “Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas que não viram”. Características: Desejo de destaque, manipulação ou autopromoção. Uso do nome de Deus para validar ambições pessoais. Profecias que trazem confusão, medo ou bajulação ao invés de arrependimento e edificação. Consequência: Esse é o caso da falsa profecia, que não procede de engano humano, mas de intenção carnal. Deus condena severamente (Dt 18.20: “o profeta que presumir de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar... morrerá”). No mínimo está morto espiritualmente.

3 - PROFECIA DE ORDEM MALIGNA

O Espírito Santo não inspira o mal nem induz o crente a falar algo contra Deus (1 Co 12.3: “Ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Anátema seja Jesus”). Efésios 1.13-14: “Fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança...”. O selo é garantia de pertença a Cristo, proteção espiritual e marca da salvação.

Pode um cristão ser usado para profetizar algo de ordem maligna? Diretamente pelo Espírito Santo: NÃO. O Espírito de Deus nunca inspirará uma mensagem maligna. Deus não contradiz a si mesmo (Tt 1.2; Hb 6.18). Indiretamente, por influência humana ou espiritual: POSSÍVEL. Mesmo sendo salvo, o cristão ainda pode: Deixar-se levar por emoções ou orgulho pessoal, achando que fala em nome de Deus. Dar brecha espiritual (Ef 4.27), permitindo engano, caso não vigie. Misturar revelação genuína com pensamentos humanos ou até influências espirituais externas.

Exemplos bíblicos nesta área: Pedro: em Mt 16.16, professa corretamente que Jesus é o Cristo (revelação do Pai). Mas logo em Mt 16.22-23, repreende Jesus de modo carnal, sendo usado como instrumento da ideia de Satanás: “Para trás de mim, Satanás!”. Mostra que um discípulo sincero pode, em dado momento, expressar palavras contrárias ao plano de Deus. Profetas do AT: alguns misturavam revelações de Deus com palavras de seu próprio coração (Ez 13.2-3). Nem destacamos o que realmente não são crentes.

CONCLUSÃO

É indispensável discernimento: Provar os espíritos (1 Jo 4.1). Nem toda mensagem que vem de um cristão é automaticamente inspirada pelo Espírito Santo. Conferir com a Escritura (Is 8.20). Se contradiz a Palavra, não vem de Deus. Avaliar frutos (Mt 7.15-20). A profecia verdadeira edifica, consola e exorta (1 Co 14.3). Julgar em comunidade (1 Co 14.29). O dom deve ser avaliado pela igreja. O crente maduro deve: Julgar a profecia pela Escritura. Observar os frutos na vida do profeta (Mt 7.15-20). Examinar se Cristo é glorificado e a Igreja edificada.

Graça e paz.

Otoniel Medeiros

sexta-feira, setembro 12, 2025

2/7 - A VIDA PERFEITA DE JESUS

Texto-chave:

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4:15)

1. A singularidade da vida de Jesus

A vida de Jesus foi marcada pela perfeição moral e espiritual. Ele nasceu de forma sobrenatural (Lc 1:35), viveu sem pecado (1 Pe 2:22) e cumpriu perfeitamente a vontade do Pai (Jo 8:29). Diferente de todos os homens, que herdaram a natureza pecaminosa de Adão (Rm 5:12), Jesus é chamado de “o último Adão” (1 Co 15:45), que viveu em plena obediência.

Aplicação: A perfeição de Cristo é a base da nossa justificação. Não confiamos em nossa própria justiça (Is 64:6), mas na justiça perfeita dEle (2 Co 5:21).

2. A tentação e a vitória de Jesus

Jesus foi tentado pelo diabo no deserto (Mt 4:1-11). Satanás tentou desviá-lo da vontade do Pai oferecendo atalhos, mas Jesus venceu usando a Palavra de Deus: “Está escrito”.

  • Ele mostrou que a vida perfeita não consiste em ausência de provações, mas em fidelidade a Deus em meio às provas (Tg 1:12).

  • A vitória de Cristo sobre a tentação é a garantia de que Ele pode nos socorrer nas nossas (Hb 2:18).

Aplicação: Assim como Cristo venceu pela Palavra, também devemos depender dela (Sl 119:11). A vida perfeita de Cristo é modelo e encorajamento para nós, que ainda lutamos contra o pecado.

3. A obediência até a morte

Jesus não apenas viveu sem pecado, mas foi obediente até o fim. Filipenses 2:8 declara:
“... humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
A sua vida perfeita culminou em uma morte perfeita: voluntária, substitutiva e redentora (Jo 10:17-18).

Aplicação: Nossa obediência parcial não nos salva. A salvação é possível porque Jesus viveu a obediência total. Essa perfeição é creditada a nós pela fé (Rm 5:19).

4. A vida de Cristo como modelo para o crent

A Bíblia nos chama a andar como Ele andou:

  • “Aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou.” (1 Jo 2:6)

  • “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.” (1 Co 11:1)

Sua vida foi de amor (Jo 13:34), humildade (Mc 10:45) e santidade (1 Pe 1:15-16).
Ainda que não alcancemos a perfeição nesta vida, somos chamados a buscá-la, porque o Espírito Santo nos conforma à imagem de Cristo (Rm 8:29).

Aplicação: A vida perfeita de Jesus não é apenas um exemplo, mas um padrão possível pela ação do Espírito. Nossa santificação é o reflexo prático da vida de Cristo em nós (Gl 2:20).

5. Conclusão

A vida perfeita de Jesus é o fundamento da nossa salvação e o modelo da nossa santificação. Ele viveu o que não conseguimos viver, morreu a morte que merecíamos e nos deu a vida que não poderíamos conquistar.

  • Sem pecado (Hb 4:15),

  • Plenamente obediente (Fp 2:8),

  • Vitorioso sobre o mal (Mt 4:11),

  • Modelo para nós (1 Jo 2:6).

Portanto, o crente pode descansar em Sua obra consumada e, ao mesmo tempo, esforçar-se para refletir Seu caráter diante do mundo.

Pergunta para reflexão: Como a consciência da vida perfeita de Jesus transforma a forma como eu luto contra o pecado e busco viver em santidade hoje?

Graça e paz.

Otonel Medeiros


MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.

quinta-feira, setembro 04, 2025

1/7-QUEM É JESUS?

(Um convite bíblico à fé em Cristo)


A pergunta “Quem é Jesus?” atravessa os séculos e continua sendo a mais importante de todas. Ele mesmo a fez a seus discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16.15). A resposta a essa pergunta define o destino eterno de cada ser humano.


1.1 - JESUS É O FILHO DE DEUS


Desde os céus, o próprio Pai testemunhou sobre Ele: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3.17). Não foi apenas um profeta ou mestre, mas o Filho unigênito de Deus (João 3.16), enviado para revelar o Pai e oferecer salvação ao mundo.


1.2 - JESUS É O VERBO ETERNO


Antes de nascer em Belém, Jesus já existia: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1). Ele não teve início em Maria, mas se fez carne para habitar entre nós (João 1.14). Assim, Jesus é eterno, divino e participante da criação: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele” (João 1.3).


1.3 - JESUS É O SALVADOR DO MUNDO


O propósito de sua vinda não foi apenas ensinar, mas salvar: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19.10). Na cruz, Ele derramou Seu sangue como sacrifício perfeito pelos pecados da humanidade: “Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” (1 Pedro 2.24).Não há caminho para Deus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).


1.4 - JESUS É O SENHOR RESSUSCITADO


A morte não pôde detê-lo. Ao terceiro dia, Ele ressuscitou (Mateus 28.6), provando ser o Senhor da vida e da morte. “Eu sou o primeiro e o último, e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 1.17-18). Sua ressurreição garante esperança a todo aquele que crê: “Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).


1.5 - JESUS É O JUIZ E REI ETERNO

A história não termina aqui. Ele voltará para reinar e julgar: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá” (Apocalipse 1.7). Todo joelho se dobrará diante dele (Filipenses 2.10-11).


CONCLUSÃO – UM CHAMADO PESSOAL


A Bíblia mostra que Jesus não é apenas uma figura do passado, mas o Salvador vivo que chama cada pessoa a uma decisão. Ele disse: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa” (Apocalipse 3.20). Quem é Jesus para você? Ele é o Filho de Deus, o Verbo eterno, o Salvador do mundo, o Senhor ressuscitado e o Rei que virá. Crer nele é receber vida eterna: “Quem crê no Filho tem a vida eterna” (João 3.36). Hoje, Ele te convida a abrir o coração e encontrá-lo como Senhor e Salvador.


Graça e paz.


Otoniel Medeiros





MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.

terça-feira, agosto 26, 2025

AGRADECIDO PELAS BÊNÇÃOS DE DEUS

 

Gratos a Deus por Suas Bênçãos

A gratidão é um tema central na vida cristã, um eco constante que ressoa nos corações daqueles que reconhecem a bondade de Deus. Ser agradecido não é apenas uma reação a algo bom que nos acontece, mas uma postura de vida, um reconhecimento profundo de que tudo o que temos e somos vem do Criador. Essa gratidão se manifesta em louvor, em alegria e em uma confiança inabalável em Sua providência.

A Gratidão Expressa em Louvor

O Salmo 98 e o Salmo 100 são hinos de exaltação que nos convidam a expressar nossa gratidão de forma audível e comunitária. O Salmo 98, com o seu "Cantai ao Senhor um cântico novo", nos lembra que a salvação e as maravilhas de Deus são motivos suficientes para um louvor que se renova a cada dia. É um convite para que toda a criação — rios, montes e mares — se junte a nós para celebrar a justiça e a fidelidade de Deus.

Já o Salmo 100 nos conclama a "servir ao Senhor com alegria" e a "entrar em Suas portas com ações de graças". A gratidão, aqui, não é passiva; ela se torna um serviço, um ato de adoração que se manifesta na celebração. Reconhecer que "o Senhor é bom" e que "a Sua misericórdia dura para sempre" é a base sólida sobre a qual nosso agradecimento se apoia.

O Salmo 103 aprofunda essa reflexão, trazendo a gratidão para o âmbito pessoal. Davi, o autor do salmo, nos encoraja a "bendizer ao Senhor... e não esquecer de nenhum dos seus benefícios". Ele não nos convida a agradecer apenas pelas coisas grandes, mas a nos lembrar de cada detalhe da bondade divina.

Este salmo nos ensina a ser gratos por:

  • O perdão dos nossos pecados ("é Ele quem perdoa todas as tuas iniquidades").

  • A cura das nossas enfermidades ("quem sara todas as tuas enfermidades").

  • A redenção da nossa vida da perdição ("quem redime a tua vida da cova").

  • O favor e a misericórdia ("quem te coroa de benignidade e de misericórdia").

  • A renovação das nossas forças ("quem farta de bens a tua vida, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia").

O Salmo 103 é um lembrete de que a gratidão brota do reconhecimento do caráter de Deus — um Pai compassivo, um Juiz justo e um Redentor fiel.

A Gratidão Como Estilo de Vida

O apóstolo Paulo, em 1 Tessalonicenses 5.16-18, eleva a gratidão a um princípio de vida ininterrupto. A exortação "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" pode parecer desafiadora, mas carrega em si uma profundidade espiritual.

Essa passagem não sugere que devemos ser gratos pelo mal que nos acontece, mas sim que devemos manter a gratidão em todas as circunstâncias. A gratidão, aqui, é um ato de fé, uma confiança de que Deus está no controle, mesmo em meio às dificuldades. Ela nos liberta da murmuração e nos conecta à vontade de Deus, que busca o nosso bem e a nossa santificação. Ser grato em todas as coisas é um testemunho poderoso de que nossa esperança não está nas circunstâncias, mas no Deus que as transcende.

A gratidão, portanto, não é apenas um sentimento, mas uma prática bíblica que transforma a nossa perspectiva. Ela nos move do egocentrismo para a adoração, da reclamação para o louvor. Seja em cânticos de alegria, em reflexões pessoais sobre a bondade de Deus ou em uma atitude de fé em meio às provações, a gratidão nos aproxima do coração de Deus e nos lembra que, em cada bênção, em cada milagre, e até mesmo em cada desafio, Ele está presente e cuidando de nós.


Graça e paz.


Otoniel Medeiros

terça-feira, agosto 19, 2025

TOMANDO DECISÕES

 

Tomando Decisões: Um Guia com Base na Fé

A vida é uma jornada de escolhas. Desde as mais simples até as que definem rumos, cada decisão que tomamos molda nosso caminho. Para o cristão, esse processo não precisa ser uma fonte de ansiedade, mas sim uma oportunidade para aprofundar a confiança em Deus. A Bíblia nos oferece princípios sólidos para tomar decisões que honram a Deus e nos levam a um lugar de paz e propósito.

1. Busque Sabedoria, não Apenas Entendimento

Muitas vezes, tentamos resolver nossos dilemas apenas com a nossa própria capacidade de raciocínio. A Bíblia, no entanto, nos exorta a buscar uma sabedoria que vai além do conhecimento humano. Provérbios 3:5-6 é um dos textos mais poderosos para este tema: "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas."

Aqui está a chave: A confiança em Deus deve ser total, "de todo o seu coração". O nosso entendimento é limitado, mas a sabedoria de Deus é perfeita. Para tomar decisões, a primeira atitude deve ser a oração, pedindo a Ele a sabedoria que Ele promete dar generosamente a quem a pede com fé. (Tiago 1:5)

2. Alinhe suas Decisões com a Palavra de Deus

A Bíblia não é apenas um livro de histórias; é o nosso manual de vida. A vontade de Deus é revelada nas Escrituras. Antes de decidir, pergunte-se: "Essa escolha está alinhada com os princípios bíblicos?" Se uma decisão contradiz o que a Bíblia ensina sobre amor, honestidade, pureza ou justiça, ela já deve ser descartada. A Palavra de Deus é "lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos" (Salmo 119:105), iluminando o próximo passo e nos guardando de tropeços.

3. Busque Conselhos Sábios

Deus nos colocou em comunidade. Ele usa outras pessoas para nos guiar e nos dar clareza. Provérbios 11:14 nos lembra: "Onde não há direção, o povo cai, mas na multidão de conselheiros há segurança."

Converse com líderes espirituais, mentores ou amigos maduros na fé. Eles podem oferecer perspectivas que você não considerou, ajudando a identificar pontos cegos e a confirmar os direcionamentos que Deus tem colocado em seu coração. A humildade de buscar conselho é, na verdade, um sinal de sabedoria.

4. Confie no Processo e no Caráter de Deus

Às vezes, mesmo após orar e buscar conselho, a decisão ainda não parece clara. É nesse momento que a fé é mais testada e fortalecida. Lembre-se que Deus é bom, fiel e tem um plano para a sua vida (Jeremias 29:11). A falta de uma resposta imediata não significa que Ele te abandonou. Ele pode estar usando a espera para moldar seu caráter, aumentar sua paciência ou te proteger de um caminho que você não enxerga ser prejudicial.

Filipenses 4:6-7 nos ensina a não andarmos ansiosos: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus." A paz de Deus é um poderoso indicador de que estamos no caminho certo, mesmo que a situação ainda não esteja totalmente resolvida.

Conclusão: Um Chamado à Fé

Tomar decisões com base na fé cristã é um ato de adoração. É dizer a Deus: "Eu confio em Ti mais do que em mim mesmo." Permita que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração. Se a decisão traz paz, alegria e está alinhada com a Palavra e o conselho de irmãos sábios, siga em frente com confiança. Lembre-se que Deus é o guia perfeito. Ele não apenas nos ajuda a escolher o caminho certo, mas também nos sustenta e nos fortalece enquanto caminhamos nele.

Graça e paz.

Otoniel Medeiros

segunda-feira, agosto 11, 2025

A FAIXA DE GAZA

 

1. Origem da atual Faixa de Gaza

  • História Antiga:
    Gaza é uma das cidades mais antigas do mundo ainda habitadas. No Antigo Testamento, era uma das cinco principais cidades dos filisteus (Js 13.3; Jz 16.1-3).
    Sua localização estratégica, na rota costeira entre o Egito e Canaã, fez dela alvo de inúmeros conflitos.

  • Período bíblico:
    Pertenceu a diferentes impérios: Egípcio, Filisteu, Israelita (no reinado de Davi), Assírio, Babilônico, Persa, Grego e Romano.

  • Período moderno:

    • Após a 1ª Guerra Mundial, Gaza ficou sob mandato britânico (1920-1948).

    • Depois da Guerra Árabe-Israelense de 1948, passou ao controle egípcio.

    • Em 1967, Israel tomou Gaza na Guerra dos Seis Dias.

    • Em 2005, Israel se retirou, e em 2007 o grupo Hamas assumiu o controle.

2. Versículos bíblicos que falam de Gaza

Gaza é mencionada cerca de 22 vezes na Bíblia. Alguns exemplos importantes:

  1. Js 13.3 – Parte do território filisteu.

  2. Jz 16.1-3 – Sansão leva as portas da cidade de Gaza.

  3. Jz 16.21 – Sansão é preso em Gaza.

  4. 1Sm 6.17 – Uma das cinco cidades dos filisteus.

  5. 2Rs 18.8 – Ezequias derrota os filisteus até Gaza.

  6. Jr 47.1 – Profecia contra os filisteus, incluindo Gaza.

  7. Am 1.6-7 – Juízo contra Gaza por levar cativos para Edom.

  8. Sf 2.4 – Profecia de que Gaza será abandonada.

  9. Zc 9.5-7 – Julgamento sobre Gaza e filisteus.

  10. At 8.26 - Filipe e o eunuco.

3. Profecias bíblicas que estudiosos consideram já cumpridas

Muitos estudiosos veem como cumpridas no passado (principalmente no período assírio e babilônico) as seguintes:

  • Amós 1.6-7 – Juízo sobre Gaza por tráfico de cativos.
    Cumprido possivelmente na invasão de Tiglate-Pileser III (Assíria, séc. VIII a.C.).

  • Jeremias 47.1-5 – Julgamento sobre os filisteus antes da conquista do Egito por Nabucodonosor (Babilônia, séc. VI a.C.).

  • Sofonias 2.4 – Gaza abandonada.
    Cumprido com a destruição babilônica e depois com a conquista de Alexandre, o Grande.

  • Zacarias 9.5-7 – Cumprido parcialmente quando Alexandre conquistou Gaza em 332 a.C.

4. Profecias bíblicas ainda a serem cumpridas sobre Gaza

  • Alguns intérpretes futuristas, especialmente dentro da escatologia pré-tribulacionista, entendem que certas passagens podem ter duplo cumprimento:

    • Sf 2.4-7 – O juízo sobre Gaza e a promessa de restauração para o remanescente de Judá.

    • Zc 9.5-7 – Alguns entendem que haverá um cumprimento final no contexto do Reino Messiânico.

  • A ligação de Gaza com guerras futuras é interpretada por alguns em textos como Sl 83 (conspiração das nações contra Israel), embora o salmo não cite Gaza nominalmente.

5. Verso bíblico sobre estrada entre Egito, Assíria e Israel (ligado a Gaza indiretamente)

O texto está em Isaías 19.23-25:

“Naquele dia haverá uma estrada do Egito para a Assíria, e os assírios irão ao Egito e os egípcios à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios. Naquele dia Israel será o terceiro com o Egito e a Assíria, uma bênção no meio da terra; porque o Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança.”

Esse trecho não fala diretamente de Gaza, mas geograficamente a rota Egito–Assíria passava pela planície costeira onde Gaza está localizada. Muitos estudiosos o veem como uma profecia ainda futura, cumprida no Reino Messiânico, quando haverá reconciliação e adoração conjunta a Deus.

GRAÇA E PAZ!

Otoniel Medeiros


Fontes


1. KAISER, Walter C.
Trata das profecias do Antigo Testamento sobre Gaza, filisteus e julgamento das nações.
  • KAISER, Walter C. The Messiah in the Old Testament. Grand Rapids: Zondervan, 1995.
  • KAISER, Walter C. Toward an Old Testament Theology. Grand Rapids: Zondervan, 1978.
2. FRUCHTENBAUM, Arnold G.
Aborda Gaza no contexto da escatologia e profecias sobre as nações vizinhas de Israel.

FRUCHTENBAUM, Arnold G. The Footsteps of the Messiah: A Study of the Sequence of Prophetic Events. San Antonio: Ariel Ministries, 2003.

4. PENTECOST, J. Dwight
Explica o papel histórico-profético das nações ao redor de Israel, incluindo a região de Gaza.

PENTECOST, J. Dwight. Things to Come: A Study in Biblical Eschatology. Grand Rapids: Zondervan, 1958.

6. LAHAYE, Tim; ICE, Thomas
Interpretam Gaza no cenário pré-tribulacionista e nas guerras futuras de Israel.

LAHAYE, Tim; ICE, Thomas. Charting the End Times: A Visual Guide to Understanding Bible Prophecy. Eugene: Harvest House, 2001.

7. SMITH, Jerome F.
Comentário bíblico versículo por versículo, incluindo textos que mencionam Gaza.

SMITH, Jerome F. The New Treasury of Scripture Knowledge. Nashville: Thomas Nelson, 1992.

8. UNGER, Merrill F.
Entrada histórica e teológica sobre Gaza, filisteus e profecias.

  • UNGER, Merrill F. Unger's Bible Dictionary. Chicago: Moody Press, 1988.
  • UNGER, Merrill F. Unger’s Commentary on the Old Testament. Chicago: Moody Press, 1981.
9. WALVOORD, John F.
Considera Gaza e outras cidades filisteias no contexto de julgamentos divinos e escatologia.

WALVOORD, John F. Every Prophecy of the Bible: Clear Explanations for Uncertain Times. Colorado Springs: Chariot Victor, 1999.

10. MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.

terça-feira, agosto 05, 2025

COMO ORAR NA FÉ CRISTÃ

Um estudo bíblico baseado em Mateus 6.5-15; 7.7-11; Marcos 14.36; João 15.7; Filipenses 4.6-7; 1 Tessalonicenses 5.17; 1 João 5.14-17

1. A Importância da Oração (1 Ts 5.17)

“Orai sem cessar.”

Ensinamento - Assim a Bíblia nos fala:

Orar é um estilo de vida e não apenas um momento do dia. A vida cristã deve estar em constante comunhão com Deus.

Aplicação:

  • Mantermos o coração sempre voltado para Deus.

  • Oremos em todo tempo: nos momentos bons e difíceis.

  • Cultivemos uma vida de dependência e relacionamento contínuo com o Senhor.

2. O Ensino de Jesus sobre a Oração (Mt 6.5-15)

a) Como NÃO orar (vv. 5-8):

Jesus condena:

  • A oração hipócrita — feita para ser vista pelos homens (v. 5)

  • A repetição vazia — como os pagãos que pensam ser ouvidos por muito falar (v. 7)

b) Como ORAR (vv. 6, 9-13):

Jesus ensina:

  • No secreto: um momento íntimo com Deus (v. 6)

  • O Pai Nosso: modelo de oração com elementos essenciais:

Estrutura do Pai Nosso (Mt 6.9-13):

  1. Adoração – “Pai nosso, que estás nos céus…”

  2. Submissão à vontade de Deus – “Seja feita a tua vontade…”

  3. Pedidos por necessidades diárias – “O pão nosso de cada dia…”

  4. Confissão e perdão – “Perdoa-nos…”

  5. Proteção espiritual – “Livra-nos do mal…”

c) Perdão e oração (vv. 14-15):

Quem ora precisa perdoar. A comunhão com Deus está ligada à comunhão com o próximo.

3. Perseverança na Oração (Mt 7.7-11)

“Pedi, e dar-se-vos-á...”

Ensinamento:

  • Pedir com fé

  • Buscar com intensidade

  • Bater com perseverança

Jesus mostra que Deus, sendo Pai amoroso, sabe dar boas dádivas aos filhos.

Aplicação:

  • Oremos com confiança no amor e na bondade do Pai.

  • Sejamos inistentes, mesmo quando as respostas demoram.

  • A fé perseverante agrada a Deus (Hb 11.6).

4. Oração Submissa à Vontade de Deus (Mc 14.36)

“Abba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas o que tu queres.”

Ensinamento:

  • Jesus, no Getsêmani, mostrou que orar é também submeter-se à vontade do Pai, mesmo em meio à dor.

Aplicação:

  • Sejamos sincero diante de Deus.

  • Não escondermos a dor, mas submetê-la à soberania divina.

  • A oração madura reconhece que a vontade de Deus é melhor.

5. Oração e Permanência em Cristo (Jo 15.7)

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.”

Ensinamento:

  • A eficácia da oração está ligada à intimidade com Cristo e à obediência à Sua Palavra.

Aplicação:

  • Lermos e meditarmos na Palavra.

  • Permitirmos que a vontade de Deus molde nossos pedidos.

  • Quanto mais Cristo viver em nós, mais nossa oração se alinhará com a vontade do Pai.6. Orar com Gratidão e Paz (Fp 4.6-7)

“Não andeis ansiosos... em tudo, pela oração e súplica com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus.”

Ensinamento:

  • A oração é o antídoto para a ansiedade.

  • Devemos apresentar tudo a Deus com gratidão.

Aplicação:

  • Não levemos só pedidos; levemos também gratidão.

  • Confiemos que Deus está cuidando, mesmo antes de vermos a resposta.

  • A paz de Deus guarda o nosso coração e a mente.

7. Oração Segundo a Vontade de Deus (1 Jo 5.14-17)

“Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.”

Ensinamento:

  • A oração eficaz é aquela que se alinha com a vontade de Deus.

  • Interceder por outros é uma prática cristã legítima e poderosa.

Aplicação:

  • Oremos com discernimento espiritual.

  • Busquemos conhecer a vontade de Deus pela Palavra.

  • Oremos pelos irmãos, especialmente os que estão em pecado, com espírito de restauração.

Conclusão:

✦ Orar é um privilégio e uma necessidade para o cristão.

✦ Devemos orar com sinceridade, persistência, submissão, gratidão e fé.

✦ A oração deve ser moldada pela Palavra e guiada pela vontade de Deus.

✦ O resultado da oração não é só a resposta, mas a paz, a comunhão e a transformação que ela gera em nós. A oração na fé cristã deve ser feita no nome de Jesus (Jo 14.13-14; 15.16; 16.23-24; Ef 5.20; Cl 3.17; 1 Tm 2.5).

Graça e paz.

Otoniel Medeiros

Referências Bibliográficas


1. STOTT, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. São Paulo: ABU Editora, 2007.

Stott apresenta uma compreensão equilibrada sobre a vida cristã, incluindo um capítulo sobre oração, abordando o relacionamento com Deus de forma prática e bíblica.


2. YANCEY, Philip. Oração: ela faz alguma diferença? São Paulo: Mundo Cristão, 2007.

Um livro acessível, profundo e honesto sobre a experiência da oração. Explora as dúvidas, os desafios e o poder transformador da oração cristã.

quinta-feira, julho 31, 2025

O QUE ACONTECE DEPOIS DA MORTE

 

Texto base: João 11.25-26

"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?"

1. A Realidade da Morte

A Bíblia não ignora a realidade da morte. Ela é uma consequência direta do pecado:

“Porque o salário do pecado é a morte...” (Romanos 6.23a).
Desde a queda no Éden, todos os seres humanos estão sujeitos à morte física (Gênesis 3.19). A morte é o fim da existência terrena, mas não o fim da existência do ser humano. O corpo volta ao pó, mas o espírito retorna a Deus (Eclesiastes 12.7).

2. O Estado do Homem Após a Morte

A Bíblia nos revela que há consciência após a morte. Jesus contou a história do rico e Lázaro (Lucas 16.19-31), onde ambos, ao morrerem, mantêm plena consciência, lembrança, sentimentos e discernimento espiritual. Esse texto nos mostra que há uma separação imediata entre salvos e perdidos:

  • Os salvos vão para o "seio de Abraão" (paraíso), um lugar de descanso.

  • Os ímpios vão para o Hades, lugar de tormento temporário.

3. O Destino dos Salvos

Para quem crê em Cristo, a morte não é o fim, mas a entrada numa nova realidade com Deus.

“Tendo desejo de partir, e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Filipenses 1.23).
“Ausentes do corpo, presentes com o Senhor” (2 Coríntios 5.8).
 

O crente em Jesus vai diretamente para a presença de Deus. Ele não passa por um sono inconsciente, mas continua vivo no espírito, em plena comunhão com Cristo.

4. O Destino dos Perdidos

Aqueles que rejeitam a salvação em Cristo enfrentarão o juízo de Deus:

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9.27). 

O Hades é um lugar de espera até o juízo final (Apocalipse 20.11-15), onde os mortos que não creram em Cristo serão julgados segundo suas obras e lançados no lago de fogo, que é a segunda morte.

5. O Plano de Redenção em Cristo

Mas Deus, rico em misericórdia, nos deu uma viva esperança por meio do sacrifício de Jesus:

“Mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6.23b). 

Jesus venceu a morte! Ele ressuscitou ao terceiro dia, garantindo que todos os que n’Ele creem também ressuscitarão para a vida eterna (João 5.24-29; 1 Coríntios 15.20-22).

"Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele" (1 Tessalonicenses 4.14).

6. A Ressurreição dos Mortos

Haverá uma ressurreição futura para todos:

  • Dos salvos, para vida eterna (João 5.29a; 1 Coríntios 15).

  • Dos ímpios, para condenação eterna (João 5.29b; Apocalipse 20).

Os crentes receberão corpos glorificados, incorruptíveis e imortais.

“E assim estaremos para sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4.17).

7. Um Chamado à Fé Viva

Crer em Jesus é a única segurança quanto ao que vem depois da morte.

“Na casa de meu Pai há muitas moradas... vou preparar-vos lugar” (João 14.2). 

A morte é um inimigo vencido por Cristo. Para o cristão, ela se torna a porta de entrada para a glória.

“Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Coríntios 15.55).

Conclusão: Viva a Esperança Eterna

O que acontece depois da morte depende do que fazemos com Cristo antes dela. A redenção em Jesus nos tira do medo da morte e nos enche de esperança. Adoramos a Deus porque em Cristo a morte foi vencida, a vida eterna foi garantida, e o amor de Deus foi plenamente revelado.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

Palavra final para reflexão:

"Crês tu isto?" — Jesus (João 11.26)


Graça e paz,


Otoniel Medeiros


Referências

  1. GEISLER, Norman L.
    Teologia Sistemática: Volume 4 – Escatologia. São Paulo: Vida, 2011.
    ➤ Trata da morte, estado intermediário, céu, inferno, ressurreição e eternidade.

  2. HORTON, Stanley M.
    Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
    ➤ Apresenta o ponto de vista pentecostal sobre morte, julgamento, céu e inferno.

  3. GRUDEM, Wayne.
    Teologia Sistemática: Doutrina bíblica para a vida cristã. São Paulo: Vida Nova, 2020.
    ➤ Capítulos sobre a morte, o estado intermediário e o destino eterno do ser humano.

  4. ERICKSON, Millard J.
    Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2015.
    ➤ Aborda de forma equilibrada o estado pós-morte, julgamento final, céu e inferno.

  5. LEWIS, C. S.
    O Grande Abismo. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
    ➤ Obra ficcional com forte conteúdo teológico sobre céu, inferno e escolhas eternas.

  6. STOTT, John.
    A Doutrina do Inferno. São Paulo: ABU Editora, 2002.
    ➤ Discussão profunda e honesta sobre o juízo e a eternidade sem Deus.

  7. R. C. SPROUL.
    O que acontece quando morremos? São Paulo: Cultura Cristã, 2008.
    ➤ Curto, bíblico e direto. Uma introdução pastoral e teológica ao tema.

  8. LADD, George Eldon.
    Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2001.
    ➤ Discute a escatologia de Jesus, ressurreição e juízo final.


quinta-feira, julho 24, 2025

DEUS AINDA FAZ MILAGRES

 



Introdução

A fé cristã é, por sua própria natureza, alicerçada na crença em um Deus que intervém ativamente na história humana e na vida individual. E, em resposta à pergunta "Deus ainda faz milagres?", a Bíblia oferece um sonoro e inegável "Sim!". A Palavra de Deus não apenas narra milagres ocorridos no passado, mas também sustenta a convicção de que Ele é imutável e Seu poder não diminuiu ao longo dos séculos.

Milagres são intervenções divinas que transcendem as leis naturais, manifestando o poder e a bondade de Deus. Eles acontecem para:
  • Glorificar a Deus (João 11:40 – "Se creres, verás a glória de Deus").
  • Confirmar a Sua Palavra (Marcos 16:20 – "O Senhor confirmava a mensagem com os sinais que a acompanhavam").
  • Atender às necessidades humanas (Mateus 14:14 – Jesus multiplicou pães por compaixão)
A Natureza Imutável de Deus

Um dos pilares dessa crença é a imutabilidade de Deus. Malaquias 3:6 declara: "Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos." Essa verdade fundamental nos assegura que o Deus que abriu o Mar Vermelho (Êxodo 14), fez o sol parar (Josué 10) e ressuscitou Lázaro (João 11) é o mesmo Deus hoje. Sua essência, Seu caráter e Seu poder permanecem inalterados. Se Ele operou maravilhas no passado, não há razão para crer que Ele deixou de fazê-lo.

Jesus Cristo: O Milagre Encarnado e o Modelo Divino

A vinda de Jesus Cristo ao mundo é, em si, o maior milagre de todos. Sua encarnação, vida, morte e ressurreição são o ponto central da fé cristã e a demonstração máxima do poder milagroso de Deus. Durante Seu ministério terreno, Jesus realizou inúmeros milagres: curou cegos, coxos e paralíticos, expulsou demônios, acalmou tempestades, multiplicou pães e peixes e ressuscitou mortos. Ele mesmo afirmou em João 14:12: "Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai." Essa promessa, embora multifacetada em sua interpretação, certamente aponta para a continuidade da obra de Deus através de Seus seguidores.

O Poder do Espírito Santo na Era Presente

Após a ascensão de Jesus, o Espírito Santo foi enviado para capacitar os crentes, conforme prometido em Atos 1:8: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra." O livro de Atos é um testemunho vívido da continuidade dos milagres através da igreja primitiva. Pedro e João curaram um paralítico na porta do templo (Atos 3), Filipe realizou sinais e prodígios em Samaria (Atos 8), e Paulo foi usado por Deus para realizar curas e libertação (Atos 19). O Espírito Santo não é menos ativo hoje do que era naquela época. Ele continua a operar milagres, capacitando crentes a serem instrumentos da vontade de Deus.

Testemunhos e a Fé Contemporânea

Milagres não são apenas histórias bíblicas; eles são uma realidade contínua para muitos crentes ao redor do mundo. Testemunhos de curas inexplicáveis, libertações de vícios, provisão sobrenatural e intervenções divinas em situações impossíveis abundam em diversas culturas e denominações cristãs. É importante notar que nem todo pedido é atendido da forma que esperamos, e a soberania de Deus é sempre o fator primordial. Contudo, a ausência de um milagre específico não anula a verdade de que Deus é um Deus de milagres. A fé não é na ausência de problemas, mas na presença de um Deus que pode intervir neles.

Deus Opera Milagres Hoje
  • Curas físicas: Muitos testemunham libertação de doenças terminais (Tiago 5:14-15).
  • Libertação espiritual: Vidas são libertas de vícios e opressões (João 8:36).
  • Provisão sobrenatural: Famílias experimentam sustento em crises (Filipenses 4:19).
  • Ressurreições: Há relatos modernos, como na África e na Ásia, confirmando Atos 26:8 ("Por que se julga incrível que Deus ressuscite os mortos?").
Conclusão

Em suma, a Bíblia nos ensina que Deus ainda faz milagres porque Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Seu poder não se esgotou. Jesus Cristo demonstrou plenamente a capacidade de Deus de operar o sobrenatural, e o Espírito Santo continua a capacitar a igreja para ser um canal de Suas obras poderosas. Portanto, com base nas Escrituras e na experiência de milhões de pessoas, a resposta é clara: Deus sim, ainda faz milagres!

Testemunhemos os milagres que já experimentamos em nossoas vidas na graça de Deus.


Graça e paz!


Otoniel Medeiros




Referências bibliográficas

1. OMARTIAN, Stormie. O Poder da Oração que Vale a Vida. 1. ed. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2019.

2. STOTT, John. O Espírito Santo: O Esquecido da Igreja. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 2016.

quinta-feira, julho 17, 2025

SUPERANDO A CULPA E O PASSADO

 

Texto-chave:

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1).

INTRODUÇÃO

A culpa e o peso do passado são realidades que afetam milhões de pessoas, inclusive crentes. Muitos vivem em constante acusação, sentindo-se presos a erros antigos. O inimigo se aproveita disso para roubar a paz, a alegria e impedir o crescimento espiritual.

Contudo, pela graça de Deus, há libertação, cura e nova vida em Cristo. Este estudo busca mostrar, à luz da Bíblia e com apoio de Charles Stanley, que é possível viver livre da culpa e do peso do passado.

1. A realidade da culpa e do arrependimento

A culpa é um sentimento real. A culpa pode ser:
  • Culpa verdadeira, causada por pecado real.
  • Culpa falsa, imposta por outros ou por expectativas irreais.
É normal sentir remorso quando pecamos, mas viver presos a isso não é o plano de Deus. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar...” (1 João 1:9),

Charles Stanley destaca: “Deus não quer que você viva se punindo continuamente por algo que Ele já perdoou.” (STANLEY, 2004, p. 22).

2. Ação do Inimigo: A Acusação Constante

O diabo é descrito como o "acusador dos nossos irmãos" (Ap 12:10). Ele tenta nos manter presos ao passado, mesmo depois do arrependimento, sugerindo que não fomos realmente perdoados.

“Pois, quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões” (Salmo 103:12).

3. O Arrependimento Segundo a Bíblia

Arrependimento verdadeiro envolve:
  • Reconhecimento do erro
  • Confissão
  • Decisão de mudança de rumo (metanoia)
  • Confiança no perdão divino
  • Charles Stanley afirma: “O verdadeiro arrependimento não é ficar se martirizando, mas confiar que Deus perdoou e restaurou” (STANLEY, 2004, p. 39).
4. Perdão e Restauração em Cristo

A obra de Cristo na cruz garante perdão total e definitivo aos que se arrependem e creem. “Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17).
  • Não há pecado que o sangue de Jesus não possa perdoar (Hb 9:14).
  • A nova identidade em Cristo não é baseada em nosso passado, mas em quem Deus diz que somos agora.
5. Como Superar a Culpa na Prática

a) Confesse e arrependa-se sinceramente
  • Não negue nem esconda o erro (Pv 28:13).
  • Arrependa-se com fé no perdão de Deus.
b) Acredite no perdão de Deus
  • Não viva como se o perdão fosse algo a ser conquistado.
  • Aceite a graça de Deus com humildade.
c) Renove sua mente pela Palavra
  • “Transformai-vos pela renovação da vossa mente" (Romanos 12:2).
d) Rejeite as mentiras do acusador
  • Identifique e rejeite pensamentos de condenação.
  • Substitua pela verdade da Palavra.
e) Viva o presente com propósito
  • Seu passado não define seu futuro.
  • Viva em gratidão pela misericórdia de Deus.
6. Exemplo Bíblico: Pedro
  • Pedro negou Jesus três vezes (Lc 22:54-62).
  • Chorou amargamente — genuíno arrependimento.
  • Jesus o restaurou e confiou-lhe o cuidado das ovelhas (Jo 21:15-17).
  • Pedro superou o passado e tornou-se líder da Igreja primitiva!
APLICAÇÕES
  • Deus não quer que vivamos no passado. Em Cristo, temos perdão e restauração.
  • A culpa pode nos levar ao arrependimento, mas não deve nos prender ao erro.
  • Quando Deus perdoa, Ele também esquece (Is 43:25).
  • Podemos viver com alegria, liberdade e identidade restaurada.
Refletindo
  • “Não somos definidos pelo nosso passado errado, mas pelo perdão que recebemos em Cristo.”
  • “A graça de Deus cobre até aquilo que não conseguimos esquecer.”
  • “Deus não nos chama para viver se culpando, mas para andarmos em novidade de vida.”
CONCLUSÃO

A culpa e o passado só têm poder em nós se dermos a eles essa permissão. O Senhor Jesus oferece perdão completo e nova vida. Com base bíblica e como ensinou Charles Stanley, a verdadeira cura acontece quando cremos no amor e na graça de Deus.

Graça e paz!

Otoniel Medeiros



Fonte Bibliográfica

STANLEY, Charles. Superando a culpa e o arrependimento. São Paulo: Betânia, 2004.



quinta-feira, julho 10, 2025

APOSTAS E JOGOS DE AZAR

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1. DEFINIÇÃO DO TEMA

Jogos de azar e apostas envolvem a tentativa de obter lucro financeiro por meio da sorte, sem trabalho ou troca justa de bens e serviços. Isso inclui loterias, cassinos, bingo, apostas esportivas e outras práticas semelhantes.

2. ANÁLISE TEOLÓGICA SEGUNDO GEISLER

Norman Geisler, em sua obra, rejeita os jogos de azar a partir de princípios bíblicos éticos, mesmo que a Bíblia não os condene de forma direta. Ele argumenta que o cristão deve usar critérios morais para avaliar tais práticas. Seus principais argumentos são:

3.PRINCÍPIOS BÍBLICOS E ÉTICOS CONTRA OS JOGOS DE AZAR

a) Viola o princípio do trabalho
  • “Se alguém não quiser trabalhar, também não coma” (2Ts 3.10)
  • A ética cristã valoriza o trabalho honesto como meio de sustento e bênção.
  • A aposta busca ganhar sem trabalhar, incentivando a ociosidade.
b) Promove a ganância e a cobiça
  • “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1Tm 6.10)
  • Jogar por dinheiro estimula cobiça, contrária ao espírito cristão.
  • A motivação das apostas geralmente não é diversão, mas ganhar dinheiro rapidamente, o que pode gerar idolatria do lucro.
c) Viola o princípio da mordomia cristã
  • “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu” (1Pe 4.10)
  • O cristão é chamado a administrar com sabedoria os recursos dados por Deus.
  • Gastar dinheiro em apostas é desperdício e má administração dos bens.
d) Encoraja o vício e destruição social
  • “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm... não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1Co 6.12)
  • Jogos de azar podem se tornar viciantes, destruindo vidas, famílias e finanças.
  • O vício é uma escravidão moral, contrária à liberdade cristã em Cristo.
 e) Explora os pobres
  • “Ai dos que decretam leis injustas... para negar justiça aos pobres” (Is 10.1-2)
  • A maioria dos que apostam são de baixa renda, movidos pela esperança ilusória de melhora financeira.
  • Loterias e jogos estatais frequentemente funcionam como exploração legalizada da pobreza.
4. RESUMO DA PERSPECTIVA DE GEISLER

Norman Geisler conclui que os jogos de azar são:
  • Imorais, por promoverem vícios, injustiça e ganância.
  • Antibíblicos, por contradizerem os princípios da justiça, da mordomia e do amor ao próximo.
  • Socialmente destrutivos, pois empobrecem os fracos e fortalecem sistemas corruptos.
5. UMA ALTERNATIVA CRISTÃ

O cristão é chamado:
  • A trabalhar honestamente (Ef 4.28)
  • A confiar em Deus para o sustento (Mt 6.33)
  • A ajudar os necessitados, e não explorá-los (Pv 19.17)
  • A ser mordomo fiel, e não um jogador impulsivo (Lc 16.10-12)
6. APLICAÇÕES PRÁTICAS
  • Igrejas devem instruir com clareza sobre os perigos espirituais e sociais das apostas.
  • Pastores e líderes precisam oferecer apoio para pessoas presas ao vício do jogo.
  • Famílias cristãs devem ensinar desde cedo o valor do trabalho, da paciência e da confiança em Deus.
7. CONCLUSÃO BÍBLICA

“Não ajunteis para vós tesouros na terra... mas ajuntai para vós tesouros no céu...” (Mt 6.19-20)

A ética cristã não se orienta pelo lucro fácil, mas por valores eternos. A confiança do crente não está no acaso, mas na providência de Deus. A aposta alimenta a ilusão de controle e o desejo de riqueza sem esforço, enquanto a fé cristã nos chama à fidelidade, diligência e contentamento.

Graça e paz!

Otoniel Medeiros


Referência Bibliográfica 

GEISLER, Norman L. Ética Cristã: Opções e questões contemporâneas. Tradução: Gleison Cabral. São Paulo: Vida Nova, 2017.

quarta-feira, julho 02, 2025

VIDA COM PROPÓSITO

 


1. INTRODUÇÃO

Viver com propósito é uma das maiores buscas do ser humano. A cosmovisão cristã afirma que o verdadeiro propósito da vida só pode ser compreendido à luz da revelação de Deus nas Escrituras. Não somos fruto do acaso, mas criados por um Deus pessoal, com intenções eternas. A vida com propósito, portanto, começa com Deus — e não com o eu.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEOLÓGICA

A teologia bíblica apresenta que o ser humano foi criado à imagem de Deus (Imago Dei), com um propósito definido: glorificar a Deus e desfrutar dEle para sempre.

  • Criação: Fomos criados para refletir o caráter de Deus (Gênesis 1:26-28).
  • Queda: O pecado distorceu esse propósito (Romanos 3:23).
  • Redenção: Em Cristo, somos restaurados para viver segundo o plano original de Deus (Efésios 2:10).
  • Consumação: Nosso propósito eterno culmina na comunhão plena com Deus (Apocalipse 21:3-4).

3. COSMOVISÃO CRISTÃ

A cosmovisão cristã entende a vida como:

  • Criada por Deus
  • Sustentada por Deus
  • Redimida por Cristo
  • Guiada pelo Espírito Santo
  • Dirigida à Glória de Deus

Viver com propósito, portanto, é viver de maneira alinhada com os valores do Reino de Deus.

4. BASES BÍBLICAS DO PROPÓSITO CRISTÃO

a) Conhecer a Deus

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”
João 17:3

b) Glorificar a Deus

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”
1 Coríntios 10:31

c) Cumprir a missão

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...”
Mateus 28:19

d) Servir com os dons

“Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros...”
1 Pedro 4:10

e) Frutificar espiritualmente

“Eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça...”
João 15:16

5. DIRECIONAMENTO PRÁTICO

1. Buscar intimidade com Deus

  • Cultivar uma vida de oração e leitura bíblica.
  • Viver em santidade e arrependimento diário.

2. Descobrir seus dons e talentos

  • Servir na igreja local e na comunidade.
  • Usar habilidades em prol do Reino.

3. Definir prioridades eternas

  • Substituir o viver egoísta por um viver centrado em Cristo.
  • Avaliar decisões à luz da eternidade.

4. Estabelecer relacionamentos discipuladores

  • Andar com pessoas que incentivem sua fé.
  • Discipular outros.

5. Ser fiel onde Deus o plantou

  • Trabalho, família, ministério — tudo é campo de missão.



6. DESAFIOS PARA UMA VIDA COM PROPÓSITO

Desafio Aplicação
Combater o egocentrismo Negar a si mesmo e seguir a Cristo (Lucas 9:23)
Viver contracultura Ser sal e luz em meio à escuridão (Mateus 5:13-16)
Manter constância espiritual Perseverar na fé mesmo diante de crises (Hebreus 10:35-39)
Lutar contra a distração e superficialidade Priorizar o Reino de Deus (Mateus 6:33)
Esperar o cumprimento eterno do propósito Viver com os olhos na eternidade (Colossenses 3:1-2)


7. CONCLUSÃO

A vida com propósito não é uma jornada de autodescoberta, mas de submissão ao plano divino. Quando o cristão entende que sua existência está entrelaçada ao chamado de Deus, encontra sentido, direção e paz.

“Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.”
Romanos 11:36

8. REFLETINDO

  • “O propósito da vida não é encontrar o sucesso de qualquer forma, mas ser fiel ao chamado de Deus.”
  • “Viver para Deus é viver com propósito eterno.”
  • “Fora de Cristo, a vida é um enigma sem resposta.”

Graça e paz!

Otoniel Medeiros


FONTES:

  1. BÍBLIA.
    Bíblia Sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

  2. GRUDEM, Wayne.
    Teologia Sistemática: uma análise bíblica, histórica e contemporânea. São Paulo: Vida Nova, 2020.

  3. PIPER, John.
    Em busca de Deus: a razão de ser do cristão. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.

  4. WARREN, Rick.
    Uma vida com propósitos: para que estou na Terra? São Paulo: Vida, 2003.

  5. WILKERSON, David.
    O chamado à consagração: a vida com Deus em tempos de apostasia. São Paulo: Bello Publicações, 2021.

  6. STOTT, John.
    A cruz de Cristo. 3. ed. São Paulo: ABU Editora, 2006.

  7. LEWIS, C. S.
    Cristianismo puro e simples. São Paulo: Thomas Nelson Brasil, 2006.

  8. SPROUL, R. C.
    Somos todos teólogos: uma introdução à teologia sistemática. São José dos Campos: Fiel, 2020.

  9. MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.