terça-feira, novembro 04, 2025

2/7 - O REI PROMETIDO: CRISTO NAS ESCRITURAS

 

Série: “O Reino Inabalável — Deus Revelado em Cristo e na Sua Palavra”

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.”
João 5:39

1 - Introdução: o centro de toda a revelação

Se a Palavra de Deus é o alicerce do Reino, Cristo é o centro e o Rei desse Reino. A Bíblia, em toda a sua extensão, fala de uma só pessoa: Jesus Cristo. De Gênesis ao Apocalipse, ela revela o propósito eterno de Deus de reconciliar todas as coisas em Seu Filho (Ef 1:9–10). Cristo não é uma figura secundária nas Escrituras — Ele é o eixo em torno do qual gira toda a história da salvaçãoO Antigo Testamento o anuncia; os Evangelhos o revelam; o restante do Novo Testamento o explica e o exalta. Quem lê a Bíblia sem ver Cristo, lê as letras, mas não encontra a vida. Como disse Agostinho: “O Novo Testamento está oculto no Antigo; o Antigo é revelado no Novo.” A revelação bíblica, portanto, é progressiva — mas sempre cristocêntrica.

2 - Cristo anunciado nas Escrituras do Antigo Testamento

Desde os primeiros capítulos de Gênesis, a promessa do Redentor é anunciada.

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente; este te ferirá a cabeça...” (Gênesis 3:15)

Este é o protoevangelho — o primeiro anúncio do Evangelho. A partir dali, toda a narrativa bíblica se desenrola em torno dessa promessa: o nascimento do Rei que esmagaria o mal e restauraria a criação.

  • Em Abraão, Deus promete uma descendência por meio da qual todas as nações seriam abençoadas (Gn 12:3).

  • Em Moisés, revela-se o modelo do Profeta que viria (Dt 18:15).

  • Em Davi, estabelece o trono eterno do Messias (2 Sm 7:12–16).

  • Nos profetas, o Cristo é anunciado como o Servo Sofredor (Is 53), o Príncipe da Paz (Is 9:6) e o Justo que reina com equidade (Jr 23:5–6).

Cada sacrifício, cada festa, cada símbolo do Antigo Testamento aponta para Ele.

“Estes são a sombra das coisas que haviam de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo.” (Colossenses 2:17)

Assim, o Antigo Testamento anseia por Cristo — o Messias prometido, o Rei vindouro.

3 - Cristo revelado no Novo Testamento

Quando Jesus veio, o Verbo se fez carne (Jo 1:14). Ele é a Palavra viva de Deus encarnada entre nós — Deus revelado em forma humana. Após Sua ressurreição, Ele mesmo ensinou aos discípulos como as Escrituras apontavam para Ele:

“E, começando por Moisés e por todos os Profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras.” (Lucas 24:27)

Cristo é o cumprimento das promessas, o Rei ungido (o “Cristo” significa “Ungido”) e o mediador do novo pacto. Nele, todas as profecias e alianças encontram sentido e plenitude.

  • Ele é o Cordeiro pascal (Êx 12) — o sacrifício perfeito.

  • É o Tabernáculo — Deus habitando entre o Seu povo (Jo 1:14).

  • É o Maná do céu — o pão da vida (Jo 6:35).

  • É a Luz do mundo (Jo 8:12), a Videira verdadeira (Jo 15:1), o Bom Pastor (Jo 10:11).

Cristo é, portanto, a revelação final e perfeita de Deus:

“Havendo Deus falado antigamente muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho.” (Hebreus 1:1–2)

4 - Cristo entronizado: o Rei do Reino eterno

Jesus não veio apenas para ensinar, mas para reinar. Seu trono não é terreno, e Seu Reino não é deste mundo (Jo 18:36). Mas é real, presente e eterno. Quando ressuscitou, recebeu todo o poder no céu e na terra (Mt 28:18). Deus o exaltou soberanamente:

“Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho...” (Filipenses 2:9–11)

Cristo é o Rei prometido a Davi, o Messias esperado por Israel e o Senhor da Igreja. Seu reinado se manifesta hoje em corações transformados, e se consumará plenamente na restauração final de todas as coisas. Ele é o Rei que veio, o Rei que reina e o Rei que virá.

5 - Aplicações: reconhecendo e anunciando o Rei

a. Reconhecer Cristo em toda a Escritura

Ler a Bíblia sem Cristo é como admirar um mapa e nunca chegar ao destino. Toda leitura bíblica deve conduzir ao encontro com Ele — o sentido, a vida e a verdade da Palavra.

“A letra mata, mas o Espírito vivifica.” (2 Coríntios 3:6)

b. Submeter-se ao senhorio do Rei

Ser cristão não é apenas crer em Cristo, mas viver sob Seu senhorio.
Sua vontade deve governar nosso pensamento, emoções, trabalho, relacionamentos e ministério. O Reino começa quando Cristo ocupa o trono do coração.

c. Proclamar o Rei ao mundo

O mesmo Cristo que reina, chama-nos a proclamá-Lo:

“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15) A missão da Igreja é anunciar o Rei — não um sistema religioso, mas uma pessoa viva, que salva e transforma.

6 - Conclusão: o coração da revelação

Em cada página da Escritura, o Espírito Santo nos conduz a Cristo.
Ele é o fio vermelho da redenção, o coração pulsante da Palavra e o Rei do Reino inabalável.

“Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.” (Colossenses 1:17)

Ver Cristo nas Escrituras é ver Deus como Ele realmente é: amoroso, justo, santo e redentor. E quanto mais O conhecemos, mais o nosso coração se curva em adoração e obediência.

Próximo Estudo da Série:

“O Reino que Vem do Céu” — veremos o que Jesus ensinou sobre o Reino de Deus, seu caráter espiritual e sua manifestação progressiva na história e na vida dos que creem.

Graça e paz.

Otoniel Medeiros

terça-feira, outubro 28, 2025

1/7 - A PALAVRA DE DEUS: O ALICERCE DO REINO

 

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a instrução na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”
2 Timóteo 3:16–17

Introdução: o Reino começa com uma voz

O Reino de Deus é um Reino de palavra e poder. Desde o princípio, tudo o que existe veio à existência por meio da voz de Deus: “E disse Deus: haja luz, e houve luz.” (Gênesis 1:3A Palavra criadora de Deus é também a Palavra redentora e reveladora. O mesmo Deus que falou ao caos primordial continua falando ao coração humano, trazendo luz às trevas da alma. O Reino de Deus se estabelece onde Sua Palavra é ouvida, crida e obedecida.

  • Sem a Palavra, não há fé verdadeira (Rm 10:17).
  • Sem a Palavra, não há conhecimento de Deus.
  • E sem a Palavra, não há Reino — pois é ela o alicerce sobre o qual a vontade de Deus é conhecida e vivida.

A Bíblia: revelação, não invenção

A Escritura não é produto da imaginação humana, mas revelação divina. Pedro afirma:

“Nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1:21)

A Bíblia é, portanto, a voz de Deus escrita. Não contém apenas palavras sobre Deus — ela é a Palavra de Deus. Inspirada, infalível e suficiente para conduzir o homem à salvação e à maturidade espiritual. Ela revela quem Deus é (Jo 17:3), o que Ele fez (Jo 3:16), e o que espera de nós (Mq 6:8). Mais do que um livro, é um encontro — onde o Espírito Santo fala ao coração e transforma o leitor em discípulo.

A Palavra que transforma corações

A Palavra de Deus não apenas informa, ela transforma.

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes...” (Hebreus 4:12)

Ela penetra onde nenhuma outra palavra humana alcança — separando o que é falso do que é verdadeiro, e restaurando o que foi quebrado. A Palavra não é uma letra morta, mas o sopro do Espírito. Por meio dela, Deus realiza Sua obra redentora — libertando, curando e formando em nós a mente de Cristo. Ler a Bíblia é permitir que o Reino de Deus invada o coração e o reorganize segundo a vontade do Rei.

A Palavra como fundamento da fé e da missão

Jesus afirmou:

“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” (Mateus 24:35)

Tudo muda, mas a Palavra de Cristo permanece. Ela é o alicerce firme da fé e da missão. Os profetas, os apóstolos e a Igreja primitiva foram movidos por essa Palavra — e o mundo foi transformado por meio dela. O mesmo Espírito que inspirou a Escritura é quem a torna viva em cada geração. É Ele quem faz da Bíblia não um livro antigo, mas uma voz presente, conduzindo o povo de Deus em sabedoria e poder.

Aplicação: edificando sobre o alicerce certo

Vivemos tempos de muitas vozes — opiniões, filosofias, ideologias, ruídos. Mas há uma só voz que permanece firme: a voz do Senhor. Construir a vida sobre qualquer outro fundamento é edificar sobre areia.

“Aquele que ouve as minhas palavras e as pratica é semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.” (Mateus 7:24)

A rocha é Cristo, e a Palavra é o alicerce onde se manifesta Seu Reino. Quem ouve e pratica a Palavra vive em segurança, mesmo em meio às tempestades. Quem ama e obedece a Palavra se torna instrumento vivo do Reino inabalável.

Conclusão: o início de toda restauração

O Reino começa quando Deus fala — e continua quando nós respondemos. A Bíblia é o convite diário para essa resposta: ouvir, crer e obedecer. Ela revela o caminho, expõe o erro, cura o coração e alimenta a fé.

“A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho.” (Salmo 119:105)

Que este primeiro estudo reacenda em cada leitor o amor pela Palavra, não como um livro a ser estudado apenas, mas como voz viva do Deus que reina e fala hoje. E que cada vida edificada sobre esse alicerce firme se torne reflexo do Reino que jamais será abalado.

Próximo Estudo da Série:

“O Rei Prometido: Cristo nas Escrituras” — veremos como toda a Bíblia aponta para Jesus, o centro da revelação divina e fundamento da nossa fé.

Graça e paz.

Otoniel Medeiros

INTRODUÇÃO GERAL DA SÉRIE

 


SÉRIE: O REINO INABALÁVEL — DEUS REVELADO EM CRISTO E NA SUA PALAVRA

Introdução Geral da Série

“Recebendo nós um Reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e santo temor.”
Hebreus 12:28

Em um tempo em que tudo parece mudar — valores, crenças, culturas — há algo que permanece inabalável: o Reino de Deus. Este Reino não é sustentado por ideologias humanas, nem edificado sobre instituições passageiras, mas sobre o próprio Deus eterno, revelado nas Escrituras e plenamente manifestado em Cristo Jesus.

O verdadeiro cristianismo é, em essência, a revelação do Deus Triúno que age na história em amor, redenção e justiça. Ele não é apenas uma crença, mas uma realidade viva: o governo de Deus sendo restaurado no coração do homem e, progressivamente, sobre toda a criação.

A Bíblia Sagrada é o livro da revelação desse Reino — o testemunho divino de quem Deus é, o que Ele fez, o que está fazendo e o que ainda fará. Do Gênesis ao Apocalipse, tudo converge para Cristo, o Rei, o centro de todas as coisas, o Alfa e o Ômega da história.

Esta série, “O Reino Inabalável”, propõe uma caminhada pela revelação bíblica, para redescobrirmos o cristianismo em sua pureza:

  • centrado na Palavra de Deus,

  • fundamentado em Cristo,

  • vivificado pelo Espírito Santo,

  • e orientado pela esperança do Reino eterno.

É um convite para quem crê e também para quem busca sentido: conhecer o Deus que fala, salva, restaura e reina. Nos próximos textos, veremos como essa revelação se desenvolve — da Palavra ao cumprimento final da redenção.

Graça e paz.

Otoniel Medeiros


terça-feira, outubro 21, 2025

O CAMINHO DA BEM-AVENTURANÇA (Salmo 1)

 

Texto-base: Salmo 1.1–6

“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.”
(Salmo 1.1–2)

1. O Caminho da Bem-Aventurança e a Queda Gradativa

O Salmo 1 abre o livro dos Salmos apresentando dois caminhos: o do justo e o do ímpio. Ele é como um portal espiritual que introduz o leitor à vida de comunhão com Deus. O primeiro versículo revela três degraus de uma decadência espiritual — um processo que começa sutilmente e termina em afastamento completo de Deus:

  1. “Anda segundo o conselho dos ímpios” — é ouvir e seguir orientações contrárias à vontade de Deus. É o primeiro passo da queda: abrir o coração para ideias e valores do mundo (cf. Provérbios 4.14–15).

  2. “Detém-se no caminho dos pecadores” — é permanecer onde não deveria estar. Aqui já não é apenas ouvir, mas participar e se envolver com o pecado.

  3. “Assenta-se na roda dos escarnecedores” — é o estágio final: acomodar-se na zombaria e rejeição das coisas santas. A pessoa já não se sente desconfortável com o mal, mas passa a compactuar e se identificar com ele.

Essa progressão mostra uma queda moral e espiritual, uma descida em espiral — “um abismo chamando outro abismo” (Salmo 42.7). O salmista, em outro contexto, usa essa expressão para descrever a sensação de ser tragado pelas ondas da aflição e do distanciamento de Deus. Assim também é a trajetória de quem começa a se afastar dos caminhos do Senhor: cada passo fora da comunhão aprofunda o abismo interior.

“Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas têm passado sobre mim.”
(Salmo 42.7)

Quando o coração deixa de ter prazer na presença de Deus, a vida espiritual perde o brilho — e o homem bem-aventurado começa a ceder às pressões e encantos do mundo.

2. A Fonte da Bem-aventurança: Prazer e Meditação na Lei do Senhor

Em contraste com essa decadência, o versículo 2 mostra o antídoto espiritual:

“Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.”

O justo encontra alegria e direção na Palavra de Deus. Ele não apenas lê, mas medita — ou seja, rumina, reflete, aplica, ora e se alimenta espiritualmente (cf. Josué 1.8). A Palavra é a âncora que impede o crente de ser arrastado pelos conselhos ímpios. É também a fonte de consolo e vigor para a alma cansada (cf. Salmo 19.7–10; 119.97–105).

3. A Vida Frutífera do Justo

“Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.” (v. 3)

Aqui está o retrato do cristão que permanece firme em Deus: enraizado na Palavra, alimentado pela graça e frutificando no tempo certo.

As “águas” representam o Espírito Santo (cf. João 7.38–39), que mantém viva a fé e a esperança, mesmo em tempos de seca espiritual. A prosperidade aqui não é meramente material, mas a prosperidade da alma, a plenitude da vida em Cristo (cf. 3 João 2).

4. O Contraste: A Instabilidade dos Ímpios

“Não são assim os ímpios; são, porém, como a moinha que o vento espalha.” (v. 4)

O ímpio é comparado à palha, leve, sem raiz, sem consistência. O vento — símbolo do juízo e das circunstâncias — o dispersa facilmente. Em contraste, o justo é árvore firme, nutrida pela presença de Deus.

5. O Destino Final: O Caminho do Justo e o Caminho dos Ímpios

“Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.” (v. 6)

“Conhecer” aqui não é apenas ter informação, mas ter comunhão íntima, aprovação divina (cf. 2 Timóteo 2.19). Deus acompanha e guarda o justo em todos os seus passos (cf. Salmo 37.23–24). O ímpio, por outro lado, caminha para a destruição, pois afastou-se da Fonte da vida.

6. Aplicação Cristã: De Volta às Águas da Vida

Assim como no Salmo 42 o salmista clama por Deus como o cervo anseia pelas águas, todo cristão precisa renovar diariamente sua sede espiritual. O Salmo 1 nos lembra que a verdadeira bem-aventurança não está na ausência de problemas, mas na presença constante de Deus.

Quando o crente se mantém junto às “correntes de águas” — a Palavra e o Espírito — ele encontra força, sabedoria e consolo para todas as áreas da vida:

  • Na fé – permanece firme, mesmo quando o mundo o pressiona.

  • Na família – frutifica com amor, perdão e paciência.

  • No trabalho e ministério – é constante e fiel, sabendo que tudo o que faz, faz para o Senhor (Colossenses 3.23).

  • Na adversidade – lembra que, mesmo nas ondas mais altas, Deus continua presente, e o “abismo” da dor pode ser vencido pelo “abismo” da graça (Romanos 5.20).

Conclusão: Da Decadência à Renovação

O Salmo 1 começa com um alerta contra a queda gradual e termina com a promessa de uma vida abundante. O cristão é chamado a andar no conselho do Senhor, deter-se em Sua presença e assentar-se aos pés de Cristo (cf. Lucas 10.39). Assim, o “abismo” da queda é substituído pelo “abismo” da graça — uma graça que renova, restaura e faz florescer o justo, mesmo em meio ao deserto.

“Bem-aventurado o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas.”
(Jeremias 17.7–8)


Graça e paz!


Otoniel Medeiros

terça-feira, outubro 14, 2025

7/7 - O RETORNO DE CRISTO E A VIDA ETERNA

 

Texto base: João 14:1-3

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” (João 14:1–3)

1. O RETORNO DE CRISTO É UMA PROMESSA CERTA

Desde os primeiros dias da fé cristã, os seguidores de Jesus viveram com a esperança do Seu retorno. Essa promessa não é simbólica, mas real e literal, fundamentada nas palavras do próprio Cristo.

  • Atos 1:10–11 — “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.”

  • Hebreus 9:28 — “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.”

A promessa do retorno de Jesus é o elo final do plano da salvação — Aquele que veio para redimir o homem virá novamente para consumar a redenção.

2. POR QUE JESUS VOLTARÁ?

O retorno de Cristo tem propósitos definidos e redentores:

  1. Para buscar os que creram nele (a Igreja)

    • 1 Tessalonicenses 4:16–17 — “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, com voz de arcanjo e com trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares...”

  2. Para julgar o mundo e estabelecer justiça

    • Mateus 25:31–32 — “Quando o Filho do Homem vier em sua glória... todas as nações serão reunidas diante dele; e apartará uns dos outros...”

  3. Para restaurar todas as coisas

    • Atos 3:21 — “O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo...”

O retorno de Cristo não é apenas um evento futuro, é o ponto culminante do propósito eterno de Deus.

3. A VIDA ETERNA: O DESTINO DOS REDIMIDOS

A vida eterna é mais do que duração infinita — é a comunhão perfeita com Deus, em Seu amor e presença. Jesus definiu-a de forma simples e profunda:

  • João 17:3 — “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”

A Bíblia revela o destino glorioso dos que creram em Cristo:

  • Apocalipse 21:3–4 — “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens... e Deus limpará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor...”

  • Romanos 6:23 — “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”

A vida eterna é dom, não conquista. Ela é recebida pela fé em Cristo, não por mérito humano (Efésios 2:8–9).

4. UM ALERTA PARA OS NÃO CRISTÃOS

O retorno de Cristo é motivo de esperança para os que creem, mas de alerta para os que o rejeitam.

  • Mateus 24:44 — “Por isso, estai vós também apercebidos; porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis.”

  • João 3:18 — “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado...”

Deus oferece tempo e graça para que todos se arrependam (2 Pedro 3:9). Mas a oportunidade é agora: depois da volta de Cristo, não haverá segunda chance (Hebreus 9:27). O Evangelho é o convite de Deus para a eternidade.

5. A ESPERANÇA QUE TRANSFORMA O PRESENTE

A certeza da volta de Cristo e da vida eterna muda a forma como vivemos hoje. Quem crê nessa promessa:

  • Vive com propósito e santidade (1 João 3:2–3)

  • Mantém fé e esperança, mesmo em meio às lutas (Romanos 8:18)

  • Proclama o Evangelho, sabendo que o tempo é curto (2 Coríntios 5:20)

A esperança do futuro eterno molda a fidelidade no presente.

Conclusão

Jesus virá novamente — essa é a esperança bendita dos cristãos. A promessa da Sua volta não é uma ameaça, mas um convite à fé, ao arrependimento e à esperança. O mesmo Cristo que morreu pelos pecados e ressuscitou para a vida eterna voltará para levar os seus consigo.

“Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.”
Apocalipse 3:11

Pense nisso

Se você ainda não entregou sua vida a Cristo, o tempo da graça ainda está aberto. Deus te chama com amor e te oferece vida eterna gratuita por meio de Jesus. Creia, arrependa-se e receba o dom da salvação.

“Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.”
1 João 5:12

Reflexão Final

“A volta de Cristo é a esperança dos salvos e o chamado de Deus aos perdidos.”

Graça e paz

Otoniel Medeiros


MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.


terça-feira, outubro 07, 2025

6/7 - A SALVAÇÃO ETERNA EM CRISTO

 


Texto Base

“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” — Lucas 19:10

1. A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO

O ponto de partida da doutrina da salvação é a condição do homem separado de Deus pelo pecado.
  • “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” — Romanos 3:23. “O salário do pecado é a morte.” — Romanos 6:23a
Desde a queda em Gênesis 3, a humanidade passou a viver em inimizade com Deus (Romanos 5:12). Nenhum esforço humano, religião ou boa obra pode restabelecer a comunhão perdida.
  • “Não há justo, nem um sequer.” — Romanos 3:10
Assim, a salvação é necessária e urgente para todos.

2. A ORIGEM DA SALVAÇÃO: O AMOR DE DEUS

A salvação não nasce da iniciativa humana, mas do amor eterno de Deus.
  • “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” — João 3:16
Esse amor é a fonte da graça redentora, manifesta em Cristo antes mesmo da criação:
  • “Conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo.” — 1 Pedro 1:20
Deus não esperou o homem buscar por Ele; foi Ele quem buscou o homem.
  • “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou.” — 1 João 4:10
3. O MEIO DA SALVAÇÃO: CRISTO E SUA OBRA REDENTORA

A salvação é unicamente em Cristo.
  • “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” — Atos 4:12
Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29). Na cruz, Ele assumiu a culpa que era nossa e pagou o preço que não podíamos pagar.
  • “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” — 2 Coríntios 5:21
A cruz é o centro da salvação: ali se encontram a justiça e o amor de Deus (Salmo 85:10). A ressurreição é a confirmação da vitória de Cristo sobre o pecado, a morte e o inferno (1 Coríntios 15:3-4, 20-22).

4. O ALCANCE DA SALVAÇÃO: GRAÇA MEDIANTE A FÉ

A salvação não é resultado de méritos humanos, mas dom gratuito de Deus.
  • “Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.” — Efésios 2:8-9
A fé em Cristo é a mão que se estende para receber o dom divino. A justificação acontece pela fé e não pelas obras (Romanos 5:1). Cristo é o fundamento dessa fé:
  • “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo.” — Atos 16:31
5. OS RESULTADOS DA SALVAÇÃO

A salvação em Cristo traz transformação total:
  • Justificação — somos declarados justos diante de Deus (Romanos 5:1).
  • Regeneração — nascemos de novo, recebendo nova vida espiritual (João 3:3-6).
  • Adoção — tornamo-nos filhos de Deus (João 1:12).
  • Santificação — passamos a viver sob a direção do Espírito Santo (Romanos 8:9-14).
  • Glorificação — aguardamos a consumação final da salvação quando Cristo voltar (Romanos 8:30).
6. A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO

A salvação em Cristo é segura e eterna, porque repousa na fidelidade de Deus, não na fragilidade humana.
  • “As minhas ovelhas ouvem a minha voz... e eu lhes dou a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.” — João 10:27-28
  • Nada pode separar o crente do amor de Deus que está em Cristo Jesus (Romanos 8:38-39).

7. A RESPONSABILIDADE DE QUEM É SALVO

A salvação não é um ponto final, mas o início de uma nova vida em obediência, serviço e testemunho.
  • “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai.” — Mateus 5:16
O salvo deve viver para a glória de Cristo e anunciar o Evangelho da salvação aos outros.
  • “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” — Marcos 16:15
APLICAÇÃO PRÁTICA
  • A salvação não é religião, é relacionamento com Cristo.
  • Não se conquista, se recebe pela fé.
  • O salvo em Cristo vive em gratidão, não em medo.
  • A verdadeira fé produz obediência e santidade.
  • A missão do salvo é refletir Cristo ao mundo.

REFLETINDO

“A salvação não é o prêmio do justo, mas o presente do Deus Justo àquele que crê.”

VERSO FINAL
  • “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” — 1 João 5:12

Grça e paz


Otoniel Medeiros


MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.

terça-feira, setembro 30, 2025

5/7 - A EXALTAÇÃO E O SENHORIO DE CRISTO

 


“Por isso também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fp 2.9-11)

1. Cristo Exaltado na Glória

Depois de cumprir perfeitamente a obra redentora na cruz e triunfar sobre a morte na ressurreição, Jesus foi elevado ao mais alto lugar. A sua humilhação (kenosis) foi seguida pela sua exaltação. Ele ascendeu aos céus, está à destra do Pai e reina em glória (At 2.33; Hb 1.3). Sua exaltação é a garantia de que a sua obra está completa e de que o seu sacrifício foi aceito diante de Deus.

2. O Senhorio de Cristo

Jesus não é apenas Salvador, mas também Senhor. O mesmo que deu a vida é aquele que governa todas as coisas (Mt 28.18; Ef 1.20-22). Seu senhorio é universal, eterno e incontestável. Diante dEle todos os joelhos se dobrarão, não apenas por imposição, mas por reconhecimento de sua majestade. A confissão de fé “Jesus Cristo é o Senhor” é central para a vida cristã (Rm 10.9).

3. A Redenção em Cristo

Toda a criação geme aguardando a redenção plena (Rm 8.21-23). Em Cristo, Deus reconciliou consigo todas as coisas, “fazendo a paz pelo sangue da sua cruz” (Cl 1.20). Nele a humanidade encontra não só perdão, mas também restauração, esperança e vida eterna. A exaltação de Cristo é a certeza de que a vitória sobre o pecado e a morte é definitiva.

4. Amor de Deus e Unidade no Espírito

O plano da exaltação de Cristo é fruto do amor eterno do Pai, realizado na obra do Filho e aplicado pelo Espírito Santo. A Trindade age em perfeita unidade na história da salvação. O Espírito Santo conduz os crentes a confessarem o senhorio de Cristo (1Co 12.3) e a viverem para a glória de Deus Pai, em comunhão com o Filho e em santificação contínua.

5. Aplicação Cristocêntrica e Evangelística

  • Reconhecer Jesus como Senhor significa entregar a vida a Ele, obedecer e viver para sua glória.
  • A exaltação de Cristo convida o pecador a crer nEle, pois somente no Senhor exaltado há salvação (At 4.12).
  • O cristão é chamado a proclamar o senhorio de Cristo em palavra e vida, testemunhando ao mundo que o Reino de Deus já está presente.
6. Louvor e Adoração

Diante do Cristo exaltado, a única resposta adequada é o louvor. O céu inteiro o adora: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças” (Ap 5.12). A Igreja na terra se une a esse coro, proclamando que Jesus reina e voltará em glória.

Conclusão

A exaltação e o senhorio de Cristo nos conduzem a uma vida de fé, de entrega e de adoração. O Pai o exaltou, o Espírito Santo o revela, e nós, como Igreja, proclamamos: Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai!

Graça e paz.

Otoniel Medeiros



MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.

terça-feira, setembro 23, 2025

4/7-A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO

Versículo Áureo:

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” (João 11:25)

Desenvolvimento Bíblico

A ressurreição de Jesus é o centro da fé cristã, pois confirma a sua identidade como Filho de Deus, valida sua obra redentora e inaugura a vitória definitiva sobre a morte e o pecado. Sem a ressurreição, a cruz seria apenas um ato de sofrimento, mas por meio dela, o sacrifício de Cristo recebe sua plena confirmação (1Co 15:17-20).

1. Profecias Cumpridas

Desde o Antigo Testamento, a ressurreição de Cristo foi anunciada:

  • Salmo 16:10 – “Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” (Cumprido em Atos 2:25-31).

  • Isaías 53:10-11 – O Servo Sofredor veria “a luz” após a angústia, apontando para sua ressurreição.

  • Oséias 6:2 – “Depois de dois dias nos dará vida; ao terceiro dia nos ressuscitará.”

Jesus também anunciou repetidamente que ressuscitaria ao terceiro dia (Mt 16:21; Mc 8:31; Lc 9:22).

2. A Realidade Histórica da Ressurreição

Os evangelhos testemunham o túmulo vazio (Mt 28:6), as aparições do Cristo ressurreto a várias pessoas (Jo 20:19-29; 1Co 15:5-8) e a transformação radical dos discípulos, que passaram do medo à ousadia.

3. O Significado da Ressurreição

  • Confirma a divindade de Cristo (Rm 1:4).

  • Garante a nossa justificação (Rm 4:25).

  • Assegura a esperança da vida eterna (1Pe 1:3).

  • É a base da pregação e da fé cristã (1Co 15:14).

4. Implicações para o Crente

A ressurreição não é apenas um fato passado, mas uma realidade presente e futura:

  • Presente: vivemos em novidade de vida (Rm 6:4-5).

  • Futuro: temos a esperança da ressurreição final (1Ts 4:14-17).

Resumo Teológico

A ressurreição de Jesus é o ponto central da história da redenção. Nela convergem as promessas do Antigo Testamento, o cumprimento na vida e obra de Cristo e a certeza da vitória escatológica sobre a morte. Ela autentica quem Jesus é, sela a eficácia da cruz e fundamenta a esperança cristã.

Frase de Fechamento

“A ressurreição de Jesus é a prova de que a morte foi vencida, a salvação foi consumada e a esperança do cristão é viva e eterna.”


Graça e paz


Otoniel Medeiros



MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.

terça-feira, setembro 16, 2025

3/7 - A MORTE DE JESUS CRISTO

 


1. Introdução

A cruz é o centro da mensagem do Evangelho. A morte de Jesus não foi um acidente histórico, mas o cumprimento do plano eterno de Deus para a redenção da humanidade (Atos 2:23). Desde o Antigo Testamento, Deus já havia anunciado que o Messias seria o Cordeiro sacrificado pelos pecados do povo (Isaías 53; João 1:29).

2. A Morte de Jesus na Cruz – Profecia e Cumprimento

a) Profecias do Antigo Testamento

  • Isaías 53:4-6 – O Servo Sofredor levaria sobre si as nossas dores e pecados.
  • Salmo 22:16-18 – O sofrimento do justo, perfurado nas mãos e nos pés, tendo suas vestes repartidas.
  • Zacarias 12:10 – Olhariam para aquele a quem traspassaram.
b) Cumprimento no Novo Testamento
  • Mateus 27:35 – Repartiram suas vestes.
  • João 19:34-37 – Seu lado traspassado confirma Zacarias.
  • 1 Pedro 2:24 – Ele levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro.
3. O Propósito da Cruz

a) Redenção do homem
  • Efésios 1:7 – “Nele temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados.”
  • Hebreus 9:12 – Cristo entrou no Santo dos Santos, obtendo eterna redenção.
b) Reconciliação com Deus
  • Romanos 5:10 – Pela morte de Seu Filho fomos reconciliados com Deus.
  • Colossenses 1:20-22 – Pela cruz, Cristo trouxe paz, reconciliando todas as coisas.
c) Substituição vicária
  • 2 Coríntios 5:21 – Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós.
  • Gálatas 3:13 – Cristo nos resgatou da maldição da lei, tornando-se maldição em nosso lugar.
4. A Universalidade da Redenção
  • A morte de Cristo tem valor suficiente para todos, embora seja eficaz apenas para os que creem:
  • João 3:16 – Deus amou o mundo e deu Seu Filho.
  • 1 João 2:2 – Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro.
  • Hebreus 2:9 – Jesus provou a morte por todos.
5. Aplicação Espiritual
  • A cruz nos chama à fé e arrependimento (Atos 3:19).
  • A cruz nos leva à santificação – morremos para o pecado e vivemos para Deus (Romanos 6:6-11).
  • A cruz nos impulsiona à missão – proclamar que só em Jesus há salvação (Atos 4:12).
  • A cruz nos dá esperança eterna – porque Cristo morreu e ressuscitou, nós também viveremos (1 Tessalonicenses 4:14).
6. Conclusão

A morte de Jesus é o ponto culminante da história da redenção. Nela se encontram o amor e a justiça de Deus. Ali o Cordeiro de Deus tomou sobre si a condenação que era nossa, para que, pela fé, fôssemos feitos filhos de Deus e herdeiros da vida eterna.

Texto-chave: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5:8)

Graça e paz.

Otoniel Medeiros


MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.

domingo, setembro 14, 2025

O PROFETA HOJE


INTRODUÇÃO

Hoje, na vida da Igreja, o profeta não é aquele que traz uma “nova revelação” além das Escrituras, mas alguém que, em submissão à Palavra de Deus, é usado pelo Espírito para edificação, exortação e consolação (1 Co 14.3). A profecia, quando genuína, tem como centro a glorificação de Cristo (Ap 19.10) e a edificação do corpo de Cristo, nunca a autopromoção ou confusão.

Num tempo em que tantas vozes disputam a atenção do povo de Deus, torna-se essencial compreender biblicamente qual o lugar do profeta hoje, como discernir sua mensagem e qual a relevância desse ministério para a saúde espiritual da Igreja. Neste artigo destacaremos a profecia de origem de Deus, humana e maligna.

1 - A PROFECIA DE DEUS

Na Bíblia, o profeta verdadeiro fala em nome de Deus e suas palavras são fiéis à revelação divina: Deuteronômio 18:22 – “Quando o profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.” Aqui, o critério é a veracidade do cumprimento da palavra. Se não se cumpre, não procede de Deus. Jeremias 23:16 – os falsos profetas falavam “visão do seu coração” e não da boca do Senhor. 2 Pedro 1:21 – o verdadeiro profeta é movido pelo Espírito Santo, não por vontade própria. 

Ou seja, na Bíblia, o verdadeiro profeta não erra quando fala em nome do Senhor. No Novo Testamento, há instruções específicas: 1 Tessalonicenses 5:20-21 – “Não desprezeis as profecias, mas examinai tudo; retende o bem.” Aqui, Paulo reconhece que no meio da igreja podem aparecer profecias verdadeiras e outras misturadas com erro ou interpretação humana, por isso a necessidade de exame. 1 Coríntios 14:29 – “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.” Isso mostra que nem tudo o que é chamado “profecia” deve ser aceito sem discernimento. A comunidade deve julgar conforme a Palavra. Assim, diferente do Antigo Testamento, onde o profeta era a voz exclusiva de Deus para o povo, no Novo Testamento a igreja recebe o Espírito Santo e tem o dever de discernir e julgar a profecia.

Pode um verdadeiro profeta hoje errar?

Pela Bíblia - Antigo Testamento: o verdadeiro profeta não podia falhar, pois falava diretamente da parte do Senhor. Novo Testamento: há uma distinção. O dom profético é real, mas a Bíblia orienta a provar e julgar as profecias. Isso indica que, mesmo em alguém com dom profético, pode haver mistura da inspiração do Espírito Santo com impressões pessoais (1 Co 13:9 – “Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos”).

Ou seja: Uma pessoa hoje pode ser usada por Deus em profecia. Porém, ela não é profeta no mesmo nível de Isaías, Jeremias ou João. O profeta não mente mas erra por engano. Como Paulo disse, profetizamos em parte, portanto, pode haver erros humanos misturados. Daí a necessidade de “julgar” (1 Co 14:29) e “reter o bem” (1 Ts 5:21).

2 - A PROFECIA HUMANA

Base bíblica: Jeremias 23.16, 21: “Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam... não os enviei, contudo eles correm; não lhes falei, contudo eles profetizam” Ezequiel 13.2-3: “Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas que não viram”. Características: Desejo de destaque, manipulação ou autopromoção. Uso do nome de Deus para validar ambições pessoais. Profecias que trazem confusão, medo ou bajulação ao invés de arrependimento e edificação. Consequência: Esse é o caso da falsa profecia, que não procede de engano humano, mas de intenção carnal. Deus condena severamente (Dt 18.20: “o profeta que presumir de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar... morrerá”). No mínimo está morto espiritualmente.

3 - PROFECIA DE ORDEM MALIGNA

O Espírito Santo não inspira o mal nem induz o crente a falar algo contra Deus (1 Co 12.3: “Ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Anátema seja Jesus”). Efésios 1.13-14: “Fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança...”. O selo é garantia de pertença a Cristo, proteção espiritual e marca da salvação.

Pode um cristão ser usado para profetizar algo de ordem maligna? Diretamente pelo Espírito Santo: NÃO. O Espírito de Deus nunca inspirará uma mensagem maligna. Deus não contradiz a si mesmo (Tt 1.2; Hb 6.18). Indiretamente, por influência humana ou espiritual: POSSÍVEL. Mesmo sendo salvo, o cristão ainda pode: Deixar-se levar por emoções ou orgulho pessoal, achando que fala em nome de Deus. Dar brecha espiritual (Ef 4.27), permitindo engano, caso não vigie. Misturar revelação genuína com pensamentos humanos ou até influências espirituais externas.

Exemplos bíblicos nesta área: Pedro: em Mt 16.16, professa corretamente que Jesus é o Cristo (revelação do Pai). Mas logo em Mt 16.22-23, repreende Jesus de modo carnal, sendo usado como instrumento da ideia de Satanás: “Para trás de mim, Satanás!”. Mostra que um discípulo sincero pode, em dado momento, expressar palavras contrárias ao plano de Deus. Profetas do AT: alguns misturavam revelações de Deus com palavras de seu próprio coração (Ez 13.2-3). Nem destacamos o que realmente não são crentes.

CONCLUSÃO

É indispensável discernimento: Provar os espíritos (1 Jo 4.1). Nem toda mensagem que vem de um cristão é automaticamente inspirada pelo Espírito Santo. Conferir com a Escritura (Is 8.20). Se contradiz a Palavra, não vem de Deus. Avaliar frutos (Mt 7.15-20). A profecia verdadeira edifica, consola e exorta (1 Co 14.3). Julgar em comunidade (1 Co 14.29). O dom deve ser avaliado pela igreja. O crente maduro deve: Julgar a profecia pela Escritura. Observar os frutos na vida do profeta (Mt 7.15-20). Examinar se Cristo é glorificado e a Igreja edificada.

Graça e paz.

Otoniel Medeiros

sexta-feira, setembro 12, 2025

2/7 - A VIDA PERFEITA DE JESUS

Texto-chave:

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4:15)

1. A singularidade da vida de Jesus

A vida de Jesus foi marcada pela perfeição moral e espiritual. Ele nasceu de forma sobrenatural (Lc 1:35), viveu sem pecado (1 Pe 2:22) e cumpriu perfeitamente a vontade do Pai (Jo 8:29). Diferente de todos os homens, que herdaram a natureza pecaminosa de Adão (Rm 5:12), Jesus é chamado de “o último Adão” (1 Co 15:45), que viveu em plena obediência.

Aplicação: A perfeição de Cristo é a base da nossa justificação. Não confiamos em nossa própria justiça (Is 64:6), mas na justiça perfeita dEle (2 Co 5:21).

2. A tentação e a vitória de Jesus

Jesus foi tentado pelo diabo no deserto (Mt 4:1-11). Satanás tentou desviá-lo da vontade do Pai oferecendo atalhos, mas Jesus venceu usando a Palavra de Deus: “Está escrito”.

  • Ele mostrou que a vida perfeita não consiste em ausência de provações, mas em fidelidade a Deus em meio às provas (Tg 1:12).

  • A vitória de Cristo sobre a tentação é a garantia de que Ele pode nos socorrer nas nossas (Hb 2:18).

Aplicação: Assim como Cristo venceu pela Palavra, também devemos depender dela (Sl 119:11). A vida perfeita de Cristo é modelo e encorajamento para nós, que ainda lutamos contra o pecado.

3. A obediência até a morte

Jesus não apenas viveu sem pecado, mas foi obediente até o fim. Filipenses 2:8 declara:
“... humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
A sua vida perfeita culminou em uma morte perfeita: voluntária, substitutiva e redentora (Jo 10:17-18).

Aplicação: Nossa obediência parcial não nos salva. A salvação é possível porque Jesus viveu a obediência total. Essa perfeição é creditada a nós pela fé (Rm 5:19).

4. A vida de Cristo como modelo para o crent

A Bíblia nos chama a andar como Ele andou:

  • “Aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou.” (1 Jo 2:6)

  • “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.” (1 Co 11:1)

Sua vida foi de amor (Jo 13:34), humildade (Mc 10:45) e santidade (1 Pe 1:15-16).
Ainda que não alcancemos a perfeição nesta vida, somos chamados a buscá-la, porque o Espírito Santo nos conforma à imagem de Cristo (Rm 8:29).

Aplicação: A vida perfeita de Jesus não é apenas um exemplo, mas um padrão possível pela ação do Espírito. Nossa santificação é o reflexo prático da vida de Cristo em nós (Gl 2:20).

5. Conclusão

A vida perfeita de Jesus é o fundamento da nossa salvação e o modelo da nossa santificação. Ele viveu o que não conseguimos viver, morreu a morte que merecíamos e nos deu a vida que não poderíamos conquistar.

  • Sem pecado (Hb 4:15),

  • Plenamente obediente (Fp 2:8),

  • Vitorioso sobre o mal (Mt 4:11),

  • Modelo para nós (1 Jo 2:6).

Portanto, o crente pode descansar em Sua obra consumada e, ao mesmo tempo, esforçar-se para refletir Seu caráter diante do mundo.

Pergunta para reflexão: Como a consciência da vida perfeita de Jesus transforma a forma como eu luto contra o pecado e busco viver em santidade hoje?

Graça e paz.

Otonel Medeiros


MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.

quinta-feira, setembro 04, 2025

1/7-QUEM É JESUS?

(Um convite bíblico à fé em Cristo)


A pergunta “Quem é Jesus?” atravessa os séculos e continua sendo a mais importante de todas. Ele mesmo a fez a seus discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16.15). A resposta a essa pergunta define o destino eterno de cada ser humano.


1.1 - JESUS É O FILHO DE DEUS


Desde os céus, o próprio Pai testemunhou sobre Ele: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3.17). Não foi apenas um profeta ou mestre, mas o Filho unigênito de Deus (João 3.16), enviado para revelar o Pai e oferecer salvação ao mundo.


1.2 - JESUS É O VERBO ETERNO


Antes de nascer em Belém, Jesus já existia: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1). Ele não teve início em Maria, mas se fez carne para habitar entre nós (João 1.14). Assim, Jesus é eterno, divino e participante da criação: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele” (João 1.3).


1.3 - JESUS É O SALVADOR DO MUNDO


O propósito de sua vinda não foi apenas ensinar, mas salvar: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19.10). Na cruz, Ele derramou Seu sangue como sacrifício perfeito pelos pecados da humanidade: “Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” (1 Pedro 2.24).Não há caminho para Deus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).


1.4 - JESUS É O SENHOR RESSUSCITADO


A morte não pôde detê-lo. Ao terceiro dia, Ele ressuscitou (Mateus 28.6), provando ser o Senhor da vida e da morte. “Eu sou o primeiro e o último, e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 1.17-18). Sua ressurreição garante esperança a todo aquele que crê: “Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).


1.5 - JESUS É O JUIZ E REI ETERNO

A história não termina aqui. Ele voltará para reinar e julgar: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá” (Apocalipse 1.7). Todo joelho se dobrará diante dele (Filipenses 2.10-11).


CONCLUSÃO – UM CHAMADO PESSOAL


A Bíblia mostra que Jesus não é apenas uma figura do passado, mas o Salvador vivo que chama cada pessoa a uma decisão. Ele disse: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa” (Apocalipse 3.20). Quem é Jesus para você? Ele é o Filho de Deus, o Verbo eterno, o Salvador do mundo, o Senhor ressuscitado e o Rei que virá. Crer nele é receber vida eterna: “Quem crê no Filho tem a vida eterna” (João 3.36). Hoje, Ele te convida a abrir o coração e encontrá-lo como Senhor e Salvador.


Graça e paz.


Otoniel Medeiros





MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.

terça-feira, agosto 26, 2025

AGRADECIDO PELAS BÊNÇÃOS DE DEUS

 

Gratos a Deus por Suas Bênçãos

A gratidão é um tema central na vida cristã, um eco constante que ressoa nos corações daqueles que reconhecem a bondade de Deus. Ser agradecido não é apenas uma reação a algo bom que nos acontece, mas uma postura de vida, um reconhecimento profundo de que tudo o que temos e somos vem do Criador. Essa gratidão se manifesta em louvor, em alegria e em uma confiança inabalável em Sua providência.

A Gratidão Expressa em Louvor

O Salmo 98 e o Salmo 100 são hinos de exaltação que nos convidam a expressar nossa gratidão de forma audível e comunitária. O Salmo 98, com o seu "Cantai ao Senhor um cântico novo", nos lembra que a salvação e as maravilhas de Deus são motivos suficientes para um louvor que se renova a cada dia. É um convite para que toda a criação — rios, montes e mares — se junte a nós para celebrar a justiça e a fidelidade de Deus.

Já o Salmo 100 nos conclama a "servir ao Senhor com alegria" e a "entrar em Suas portas com ações de graças". A gratidão, aqui, não é passiva; ela se torna um serviço, um ato de adoração que se manifesta na celebração. Reconhecer que "o Senhor é bom" e que "a Sua misericórdia dura para sempre" é a base sólida sobre a qual nosso agradecimento se apoia.

O Salmo 103 aprofunda essa reflexão, trazendo a gratidão para o âmbito pessoal. Davi, o autor do salmo, nos encoraja a "bendizer ao Senhor... e não esquecer de nenhum dos seus benefícios". Ele não nos convida a agradecer apenas pelas coisas grandes, mas a nos lembrar de cada detalhe da bondade divina.

Este salmo nos ensina a ser gratos por:

  • O perdão dos nossos pecados ("é Ele quem perdoa todas as tuas iniquidades").

  • A cura das nossas enfermidades ("quem sara todas as tuas enfermidades").

  • A redenção da nossa vida da perdição ("quem redime a tua vida da cova").

  • O favor e a misericórdia ("quem te coroa de benignidade e de misericórdia").

  • A renovação das nossas forças ("quem farta de bens a tua vida, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia").

O Salmo 103 é um lembrete de que a gratidão brota do reconhecimento do caráter de Deus — um Pai compassivo, um Juiz justo e um Redentor fiel.

A Gratidão Como Estilo de Vida

O apóstolo Paulo, em 1 Tessalonicenses 5.16-18, eleva a gratidão a um princípio de vida ininterrupto. A exortação "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" pode parecer desafiadora, mas carrega em si uma profundidade espiritual.

Essa passagem não sugere que devemos ser gratos pelo mal que nos acontece, mas sim que devemos manter a gratidão em todas as circunstâncias. A gratidão, aqui, é um ato de fé, uma confiança de que Deus está no controle, mesmo em meio às dificuldades. Ela nos liberta da murmuração e nos conecta à vontade de Deus, que busca o nosso bem e a nossa santificação. Ser grato em todas as coisas é um testemunho poderoso de que nossa esperança não está nas circunstâncias, mas no Deus que as transcende.

A gratidão, portanto, não é apenas um sentimento, mas uma prática bíblica que transforma a nossa perspectiva. Ela nos move do egocentrismo para a adoração, da reclamação para o louvor. Seja em cânticos de alegria, em reflexões pessoais sobre a bondade de Deus ou em uma atitude de fé em meio às provações, a gratidão nos aproxima do coração de Deus e nos lembra que, em cada bênção, em cada milagre, e até mesmo em cada desafio, Ele está presente e cuidando de nós.


Graça e paz.


Otoniel Medeiros