1 - A PROFECIA DE DEUS
2 - A PROFECIA HUMANA
OTONIEL MEDEIROS - Surpreendido pela Graça!
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4:15)
A vida de Jesus foi marcada pela perfeição moral e espiritual. Ele nasceu de forma sobrenatural (Lc 1:35), viveu sem pecado (1 Pe 2:22) e cumpriu perfeitamente a vontade do Pai (Jo 8:29). Diferente de todos os homens, que herdaram a natureza pecaminosa de Adão (Rm 5:12), Jesus é chamado de “o último Adão” (1 Co 15:45), que viveu em plena obediência.
➡ Aplicação: A perfeição de Cristo é a base da nossa justificação. Não confiamos em nossa própria justiça (Is 64:6), mas na justiça perfeita dEle (2 Co 5:21).
Jesus foi tentado pelo diabo no deserto (Mt 4:1-11). Satanás tentou desviá-lo da vontade do Pai oferecendo atalhos, mas Jesus venceu usando a Palavra de Deus: “Está escrito”.
Ele mostrou que a vida perfeita não consiste em ausência de provações, mas em fidelidade a Deus em meio às provas (Tg 1:12).
A vitória de Cristo sobre a tentação é a garantia de que Ele pode nos socorrer nas nossas (Hb 2:18).
➡ Aplicação: Assim como Cristo venceu pela Palavra, também devemos depender dela (Sl 119:11). A vida perfeita de Cristo é modelo e encorajamento para nós, que ainda lutamos contra o pecado.
Jesus não apenas viveu sem pecado, mas foi obediente até o fim. Filipenses 2:8 declara:
“... humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
A sua vida perfeita culminou em uma morte perfeita: voluntária, substitutiva e redentora (Jo 10:17-18).
➡ Aplicação: Nossa obediência parcial não nos salva. A salvação é possível porque Jesus viveu a obediência total. Essa perfeição é creditada a nós pela fé (Rm 5:19).
A Bíblia nos chama a andar como Ele andou:
“Aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou.” (1 Jo 2:6)
“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.” (1 Co 11:1)
Sua vida foi de amor (Jo 13:34), humildade (Mc 10:45) e santidade (1 Pe 1:15-16).
Ainda que não alcancemos a perfeição nesta vida, somos chamados a buscá-la, porque o Espírito Santo nos conforma à imagem de Cristo (Rm 8:29).
➡ Aplicação: A vida perfeita de Jesus não é apenas um exemplo, mas um padrão possível pela ação do Espírito. Nossa santificação é o reflexo prático da vida de Cristo em nós (Gl 2:20).
A vida perfeita de Jesus é o fundamento da nossa salvação e o modelo da nossa santificação. Ele viveu o que não conseguimos viver, morreu a morte que merecíamos e nos deu a vida que não poderíamos conquistar.
Sem pecado (Hb 4:15),
Plenamente obediente (Fp 2:8),
Vitorioso sobre o mal (Mt 4:11),
Modelo para nós (1 Jo 2:6).
Portanto, o crente pode descansar em Sua obra consumada e, ao mesmo tempo, esforçar-se para refletir Seu caráter diante do mundo.
Pergunta para reflexão: Como a consciência da vida perfeita de Jesus transforma a forma como eu luto contra o pecado e busco viver em santidade hoje?
Graça e paz.
Otonel Medeiros
MEDEIROS, Otoniel Marcelino. Uso do ChatGPT: com curadoria, revisão, adaptação e organização final de Otoniel Marcelino de Medeiros, 2025.
(Um convite bíblico à fé em Cristo)
A pergunta “Quem é Jesus?” atravessa os séculos e continua sendo a mais importante de todas. Ele mesmo a fez a seus discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16.15). A resposta a essa pergunta define o destino eterno de cada ser humano.
1.1 - JESUS É O FILHO DE DEUS
Desde os céus, o próprio Pai testemunhou sobre Ele: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3.17). Não foi apenas um profeta ou mestre, mas o Filho unigênito de Deus (João 3.16), enviado para revelar o Pai e oferecer salvação ao mundo.
1.2 - JESUS É O VERBO ETERNO
Antes de nascer em Belém, Jesus já existia: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1). Ele não teve início em Maria, mas se fez carne para habitar entre nós (João 1.14). Assim, Jesus é eterno, divino e participante da criação: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele” (João 1.3).
1.3 - JESUS É O SALVADOR DO MUNDO
O propósito de sua vinda não foi apenas ensinar, mas salvar: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19.10). Na cruz, Ele derramou Seu sangue como sacrifício perfeito pelos pecados da humanidade: “Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” (1 Pedro 2.24).Não há caminho para Deus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).
1.4 - JESUS É O SENHOR RESSUSCITADO
A morte não pôde detê-lo. Ao terceiro dia, Ele ressuscitou (Mateus 28.6), provando ser o Senhor da vida e da morte. “Eu sou o primeiro e o último, e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 1.17-18). Sua ressurreição garante esperança a todo aquele que crê: “Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10.9).
1.5 - JESUS É O JUIZ E REI ETERNO
A história não termina aqui. Ele voltará para reinar e julgar: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá” (Apocalipse 1.7). Todo joelho se dobrará diante dele (Filipenses 2.10-11).
CONCLUSÃO – UM CHAMADO PESSOAL
A Bíblia mostra que Jesus não é apenas uma figura do passado, mas o Salvador vivo que chama cada pessoa a uma decisão. Ele disse: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa” (Apocalipse 3.20). Quem é Jesus para você? Ele é o Filho de Deus, o Verbo eterno, o Salvador do mundo, o Senhor ressuscitado e o Rei que virá. Crer nele é receber vida eterna: “Quem crê no Filho tem a vida eterna” (João 3.36). Hoje, Ele te convida a abrir o coração e encontrá-lo como Senhor e Salvador.
Graça e paz.
Otoniel Medeiros
A gratidão é um tema central na vida cristã, um eco constante que ressoa nos corações daqueles que reconhecem a bondade de Deus. Ser agradecido não é apenas uma reação a algo bom que nos acontece, mas uma postura de vida, um reconhecimento profundo de que tudo o que temos e somos vem do Criador. Essa gratidão se manifesta em louvor, em alegria e em uma confiança inabalável em Sua providência.
O Salmo 98 e o Salmo 100 são hinos de exaltação que nos convidam a expressar nossa gratidão de forma audível e comunitária. O Salmo 98, com o seu "Cantai ao Senhor um cântico novo", nos lembra que a salvação e as maravilhas de Deus são motivos suficientes para um louvor que se renova a cada dia. É um convite para que toda a criação — rios, montes e mares — se junte a nós para celebrar a justiça e a fidelidade de Deus.
Já o Salmo 100 nos conclama a "servir ao Senhor com alegria" e a "entrar em Suas portas com ações de graças". A gratidão, aqui, não é passiva; ela se torna um serviço, um ato de adoração que se manifesta na celebração. Reconhecer que "o Senhor é bom" e que "a Sua misericórdia dura para sempre" é a base sólida sobre a qual nosso agradecimento se apoia.
O Salmo 103 aprofunda essa reflexão, trazendo a gratidão para o âmbito pessoal. Davi, o autor do salmo, nos encoraja a "bendizer ao Senhor... e não esquecer de nenhum dos seus benefícios". Ele não nos convida a agradecer apenas pelas coisas grandes, mas a nos lembrar de cada detalhe da bondade divina.
Este salmo nos ensina a ser gratos por:
O perdão dos nossos pecados ("é Ele quem perdoa todas as tuas iniquidades").
A cura das nossas enfermidades ("quem sara todas as tuas enfermidades").
A redenção da nossa vida da perdição ("quem redime a tua vida da cova").
O favor e a misericórdia ("quem te coroa de benignidade e de misericórdia").
A renovação das nossas forças ("quem farta de bens a tua vida, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia").
O Salmo 103 é um lembrete de que a gratidão brota do reconhecimento do caráter de Deus — um Pai compassivo, um Juiz justo e um Redentor fiel.
O apóstolo Paulo, em 1 Tessalonicenses 5.16-18, eleva a gratidão a um princípio de vida ininterrupto. A exortação "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" pode parecer desafiadora, mas carrega em si uma profundidade espiritual.
Essa passagem não sugere que devemos ser gratos pelo mal que nos acontece, mas sim que devemos manter a gratidão em todas as circunstâncias. A gratidão, aqui, é um ato de fé, uma confiança de que Deus está no controle, mesmo em meio às dificuldades. Ela nos liberta da murmuração e nos conecta à vontade de Deus, que busca o nosso bem e a nossa santificação. Ser grato em todas as coisas é um testemunho poderoso de que nossa esperança não está nas circunstâncias, mas no Deus que as transcende.
A gratidão, portanto, não é apenas um sentimento, mas uma prática bíblica que transforma a nossa perspectiva. Ela nos move do egocentrismo para a adoração, da reclamação para o louvor. Seja em cânticos de alegria, em reflexões pessoais sobre a bondade de Deus ou em uma atitude de fé em meio às provações, a gratidão nos aproxima do coração de Deus e nos lembra que, em cada bênção, em cada milagre, e até mesmo em cada desafio, Ele está presente e cuidando de nós.
Graça e paz.
Otoniel Medeiros
A vida é uma jornada de escolhas. Desde as mais simples até as que definem rumos, cada decisão que tomamos molda nosso caminho. Para o cristão, esse processo não precisa ser uma fonte de ansiedade, mas sim uma oportunidade para aprofundar a confiança em Deus. A Bíblia nos oferece princípios sólidos para tomar decisões que honram a Deus e nos levam a um lugar de paz e propósito.
Muitas vezes, tentamos resolver nossos dilemas apenas com a nossa própria capacidade de raciocínio. A Bíblia, no entanto, nos exorta a buscar uma sabedoria que vai além do conhecimento humano. Provérbios 3:5-6 é um dos textos mais poderosos para este tema: "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas."
Aqui está a chave: A confiança em Deus deve ser total, "de todo o seu coração". O nosso entendimento é limitado, mas a sabedoria de Deus é perfeita. Para tomar decisões, a primeira atitude deve ser a oração, pedindo a Ele a sabedoria que Ele promete dar generosamente a quem a pede com fé. (Tiago 1:5)
A Bíblia não é apenas um livro de histórias; é o nosso manual de vida. A vontade de Deus é revelada nas Escrituras. Antes de decidir, pergunte-se: "Essa escolha está alinhada com os princípios bíblicos?" Se uma decisão contradiz o que a Bíblia ensina sobre amor, honestidade, pureza ou justiça, ela já deve ser descartada. A Palavra de Deus é "lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos" (Salmo 119:105), iluminando o próximo passo e nos guardando de tropeços.
Deus nos colocou em comunidade. Ele usa outras pessoas para nos guiar e nos dar clareza. Provérbios 11:14 nos lembra: "Onde não há direção, o povo cai, mas na multidão de conselheiros há segurança."
Converse com líderes espirituais, mentores ou amigos maduros na fé. Eles podem oferecer perspectivas que você não considerou, ajudando a identificar pontos cegos e a confirmar os direcionamentos que Deus tem colocado em seu coração. A humildade de buscar conselho é, na verdade, um sinal de sabedoria.
Às vezes, mesmo após orar e buscar conselho, a decisão ainda não parece clara. É nesse momento que a fé é mais testada e fortalecida. Lembre-se que Deus é bom, fiel e tem um plano para a sua vida (Jeremias 29:11). A falta de uma resposta imediata não significa que Ele te abandonou. Ele pode estar usando a espera para moldar seu caráter, aumentar sua paciência ou te proteger de um caminho que você não enxerga ser prejudicial.
Filipenses 4:6-7 nos ensina a não andarmos ansiosos: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus." A paz de Deus é um poderoso indicador de que estamos no caminho certo, mesmo que a situação ainda não esteja totalmente resolvida.
Tomar decisões com base na fé cristã é um ato de adoração. É dizer a Deus: "Eu confio em Ti mais do que em mim mesmo." Permita que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração. Se a decisão traz paz, alegria e está alinhada com a Palavra e o conselho de irmãos sábios, siga em frente com confiança. Lembre-se que Deus é o guia perfeito. Ele não apenas nos ajuda a escolher o caminho certo, mas também nos sustenta e nos fortalece enquanto caminhamos nele.
Graça e paz.
Otoniel Medeiros
1. Origem da atual Faixa de Gaza
História Antiga:
Gaza é uma das cidades mais antigas do mundo ainda habitadas. No Antigo Testamento, era uma das cinco principais cidades dos filisteus (Js 13.3; Jz 16.1-3).
Sua localização estratégica, na rota costeira entre o Egito e Canaã, fez dela alvo de inúmeros conflitos.
Período bíblico:
Pertenceu a diferentes impérios: Egípcio, Filisteu, Israelita (no reinado de Davi), Assírio, Babilônico, Persa, Grego e Romano.
Período moderno:
Após a 1ª Guerra Mundial, Gaza ficou sob mandato britânico (1920-1948).
Depois da Guerra Árabe-Israelense de 1948, passou ao controle egípcio.
Em 1967, Israel tomou Gaza na Guerra dos Seis Dias.
Em 2005, Israel se retirou, e em 2007 o grupo Hamas assumiu o controle.
Gaza é mencionada cerca de 22 vezes na Bíblia. Alguns exemplos importantes:
Js 13.3 – Parte do território filisteu.
Jz 16.1-3 – Sansão leva as portas da cidade de Gaza.
Jz 16.21 – Sansão é preso em Gaza.
1Sm 6.17 – Uma das cinco cidades dos filisteus.
2Rs 18.8 – Ezequias derrota os filisteus até Gaza.
Jr 47.1 – Profecia contra os filisteus, incluindo Gaza.
Am 1.6-7 – Juízo contra Gaza por levar cativos para Edom.
Sf 2.4 – Profecia de que Gaza será abandonada.
Zc 9.5-7 – Julgamento sobre Gaza e filisteus.
At 8.26 - Filipe e o eunuco.
Muitos estudiosos veem como cumpridas no passado (principalmente no período assírio e babilônico) as seguintes:
Amós 1.6-7 – Juízo sobre Gaza por tráfico de cativos.
Cumprido possivelmente na invasão de Tiglate-Pileser III (Assíria, séc. VIII a.C.).
Jeremias 47.1-5 – Julgamento sobre os filisteus antes da conquista do Egito por Nabucodonosor (Babilônia, séc. VI a.C.).
Sofonias 2.4 – Gaza abandonada.
Cumprido com a destruição babilônica e depois com a conquista de Alexandre, o Grande.
Zacarias 9.5-7 – Cumprido parcialmente quando Alexandre conquistou Gaza em 332 a.C.
Alguns intérpretes futuristas, especialmente dentro da escatologia pré-tribulacionista, entendem que certas passagens podem ter duplo cumprimento:
Sf 2.4-7 – O juízo sobre Gaza e a promessa de restauração para o remanescente de Judá.
Zc 9.5-7 – Alguns entendem que haverá um cumprimento final no contexto do Reino Messiânico.
A ligação de Gaza com guerras futuras é interpretada por alguns em textos como Sl 83 (conspiração das nações contra Israel), embora o salmo não cite Gaza nominalmente.
O texto está em Isaías 19.23-25:
“Naquele dia haverá uma estrada do Egito para a Assíria, e os assírios irão ao Egito e os egípcios à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios. Naquele dia Israel será o terceiro com o Egito e a Assíria, uma bênção no meio da terra; porque o Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança.”
Esse trecho não fala diretamente de Gaza, mas geograficamente a rota Egito–Assíria passava pela planície costeira onde Gaza está localizada. Muitos estudiosos o veem como uma profecia ainda futura, cumprida no Reino Messiânico, quando haverá reconciliação e adoração conjunta a Deus.
GRAÇA E PAZ!
FRUCHTENBAUM, Arnold G. The Footsteps of the Messiah: A Study of the Sequence of Prophetic Events. San Antonio: Ariel Ministries, 2003.
4. PENTECOST, J. Dwight
Explica o papel histórico-profético das nações ao redor de Israel, incluindo a região de Gaza.
PENTECOST, J. Dwight. Things to Come: A Study in Biblical Eschatology. Grand Rapids: Zondervan, 1958.
6. LAHAYE, Tim; ICE, Thomas
Interpretam Gaza no cenário pré-tribulacionista e nas guerras futuras de Israel.
LAHAYE, Tim; ICE, Thomas. Charting the End Times: A Visual Guide to Understanding Bible Prophecy. Eugene: Harvest House, 2001.
7. SMITH, Jerome F.
Comentário bíblico versículo por versículo, incluindo textos que mencionam Gaza.
SMITH, Jerome F. The New Treasury of Scripture Knowledge. Nashville: Thomas Nelson, 1992.
8. UNGER, Merrill F.
Entrada histórica e teológica sobre Gaza, filisteus e profecias.
Um estudo bíblico baseado em Mateus 6.5-15; 7.7-11; Marcos 14.36; João 15.7; Filipenses 4.6-7; 1 Tessalonicenses 5.17; 1 João 5.14-17
“Orai sem cessar.”
Orar é um estilo de vida e não apenas um momento do dia. A vida cristã deve estar em constante comunhão com Deus.
Mantermos o coração sempre voltado para Deus.
Oremos em todo tempo: nos momentos bons e difíceis.
Cultivemos uma vida de dependência e relacionamento contínuo com o Senhor.
Jesus condena:
A oração hipócrita — feita para ser vista pelos homens (v. 5)
A repetição vazia — como os pagãos que pensam ser ouvidos por muito falar (v. 7)
Jesus ensina:
No secreto: um momento íntimo com Deus (v. 6)
O Pai Nosso: modelo de oração com elementos essenciais:
Adoração – “Pai nosso, que estás nos céus…”
Submissão à vontade de Deus – “Seja feita a tua vontade…”
Pedidos por necessidades diárias – “O pão nosso de cada dia…”
Confissão e perdão – “Perdoa-nos…”
Proteção espiritual – “Livra-nos do mal…”
Quem ora precisa perdoar. A comunhão com Deus está ligada à comunhão com o próximo.
“Pedi, e dar-se-vos-á...”
Pedir com fé
Buscar com intensidade
Bater com perseverança
Jesus mostra que Deus, sendo Pai amoroso, sabe dar boas dádivas aos filhos.
Oremos com confiança no amor e na bondade do Pai.
Sejamos inistentes, mesmo quando as respostas demoram.
A fé perseverante agrada a Deus (Hb 11.6).
“Abba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas o que tu queres.”
Jesus, no Getsêmani, mostrou que orar é também submeter-se à vontade do Pai, mesmo em meio à dor.
Sejamos sincero diante de Deus.
Não escondermos a dor, mas submetê-la à soberania divina.
A oração madura reconhece que a vontade de Deus é melhor.
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.”
A eficácia da oração está ligada à intimidade com Cristo e à obediência à Sua Palavra.
Lermos e meditarmos na Palavra.
Permitirmos que a vontade de Deus molde nossos pedidos.
Quanto mais Cristo viver em nós, mais nossa oração se alinhará com a vontade do Pai.6. Orar com Gratidão e Paz (Fp 4.6-7)
“Não andeis ansiosos... em tudo, pela oração e súplica com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus.”
A oração é o antídoto para a ansiedade.
Devemos apresentar tudo a Deus com gratidão.
Não levemos só pedidos; levemos também gratidão.
Confiemos que Deus está cuidando, mesmo antes de vermos a resposta.
A paz de Deus guarda o nosso coração e a mente.
“Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.”
A oração eficaz é aquela que se alinha com a vontade de Deus.
Interceder por outros é uma prática cristã legítima e poderosa.
Oremos com discernimento espiritual.
Busquemos conhecer a vontade de Deus pela Palavra.
Oremos pelos irmãos, especialmente os que estão em pecado, com espírito de restauração.