Otoniel M. de Medeiros
João 5.1-9 (A cura de um paralítico no
tanque de Betesda)
INTRODUÇÃO
Misericórdia é um termo amplo que se refere a benevolência, perdão e bondade em uma variedade de contextos éticos, religiosos, sociais e legais. Jesus foi à Jerusalém para um festa, possivelmente a Páscoa de 28 d.C. Mesmo indo para uma festa primeiro passou no local talvez mais triste da cidade onde só havia enfermos cegos, coxos e paralíticos; e, neste local, escolheu um homem para curar doente há 38 anos.
Misericórdia é Deus não nos castigando, apesar de merecermos; graça é a bondade de Deus em nós sem merecermos. Misericórdia é a libertação do castigo e graça é a bondade de Deus sobre nós.
DESTAQUES
Jesus pergunta ao paralítico: "Queres ser curado?". O Dr Shedd comenta que Deus não dá Sua salvação a quem não quer (Jo 3.16; Mt 11.28).
N. Hom destacando essa cura: 1) Jesus viu o paralítico - iniciativa divina (Jo 4.19); 2) Jesus sabia - compaixão divina (Rm 8.29); 3) Jesus indagou e mando - cooperação e motivação divinas.
O paralítico sofria em consequência do pecado e já no templo quando o ex-paralítico identifica que foi Jesus que o curou, Jesus recomenda que "não peques mais".
CONCLUSÃO
- O tempo não anula pecados. A culpa não é lavada pelo tempo, mas pelo a arrependimento e consequentemente pelo sangue de Cristo.
- Festas sem a prática do amor ao próximo, nos deixa desconfortável.
- A cura do paralítico não cancelou a oportunidade de outro ser curado no Tanque de Betesda. (Rm 2.11).
A Igreja vive a escatologia inaugurada: período compreendido entre a vitória de Cristo (morte ressureição e glorificação) sobre o mal e o mundo vindouro (novos céus e nova terra, Ap21). N. T. Wright: "Temos o direito de agir como o irmão mais velho e não participar da festa; Deus tem a soberania de argumentar conosco, porém, o novilho cevado será servido - quer participemos ou não.
Neste período da escatologia inaugurada, o nosso pecado nos condiciona ao tanque de Betesda, mas somos visitados pelo Espírito Santo que nos cura, nos salva e nos mantém. Já há uma festa cósmica pela vitória de Cristo. Aleluia.
Na paz e sempre na paz,
Otoniel M. de Medeiros
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