domingo, julho 02, 2023

A SOBERANIA DO SENHOR SOBRE A HISTÓRIA


Daniel 1.2: “O Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da Casa de Deus; a estes, levou-os para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e os pôs na casa do tesouro do seu deus”.


Esta foi a primeira fase das três da tomada de Jerusalém por Nabucodonosor, em 605, 597, e 587 a.C., somente esta é mencionada por Daniel. Somente a segunda e a terceira são registradas na história. Outro detalhe é que a terra de Sinear era sinônimo de oposição a Deus, como diz a escritora Joyce C. Baldwin, “era o lugar em que a perversidade tinha a sua morada (Zc 5.11) e a retidão poderia esperar oposição”. É o lugar da torre de Babel.


Jerusalém saqueada, o povo cativo, o templo profanado. Às vezes a perseguição a Deus, não é pela retidão dos seus representantes, mas como um ato soberano de Deus, uma permissão corretiva. Paulo, apóstolo, era prisioneiro de Cristo mas exemplarmente: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados” (Efésios 4.1).


O profeta Jeremias já tinha profetizado que Nabucodonosor iria tomar tudo dos israelitas (Jeremias 27.1-8), porque “Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Amós 3.7).


DESAFIO


Que o Senhor Jesus, que é o Senhor da história, nos conceda a autoanálise, na individualidade cristã ou no conjunto representativo de Igreja, estarmos sensíveis, atentos e reativos para nos mantermos coerentes com a vontade de Deus, segundo a Sua revelação na Bíblia Sagrada.


A graça seja com todos nós.


Otoniel Marcelino de Medeiros


Martins - RN, 02 de julho de 2023


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